14 comments

  1. Marco, vi num blog: “Não é verdade que tudo passa, mas sim, é que tudo muda”.
    Isso bate exatamente com o que você falou sobre adaptação.
    Abraços

  2. É isso mesmo, Marco.
    Dia 30/12/2010 fará um ano que minha mãe se foi. E a dor é a mesmíssima de quando me deram a notícia. O que muda é nossa capacidade de se adaptar a ela, de conviver como se ela fosse aquela vizinha chata que de vez em quando grita, fala palavrão e pisa no nosso pé…

  3. Ouvi uma viúvia dizer em 2006 que, “…Deus nunca nos coloca em situações com as quais não conseguiremos lidar.” Essa entrada sua no blog me faz pensar em como é assustador mesmo. É fogo.

  4. Sabe, ainda não senti a dor q está sentindo, mas posso ter uma idéia.
    Perdi minha avó há mais de 10 anos, e ainda dói qdo penso nela…
    E as vezes eu me esforço pra lembrar dela, pra q nunca a esqueça… Prefiro assim…
    Bjusss

  5. A dor na verdade não passa, o que muda é nossa capacidade de adaptação, é incrível. Com o tempo as coisas vão se acertando… e a dor insuportável se transmuta em saudade, e até na sensação de felicidade de ter tido esta pessoa na nossa vida. Força

  6. Marco
    Não tem como não se emocionar com seus posts…
    Mas tenha a certeza de que o “seu Lindauro” está te olhando…
    Falo de algo que vai muito além da religião… (até porque cada um tem a sua e quem não tem também, deve ser respeitado)…Falo da força que os uniu enquanto estiveram juntos.
    Ele está com você, ok? Não se esqueça nem duvide disso jamais…
    Beijos e força para aprender a conviver com essa ausência física…mas não espiritual!
    Bjs!
    Tati

  7. Caro amigo
    As vezes eu entrava em seu blog, e hoje fui procurar e encontrei tudo isso aqui.
    Meu pai faleceu esse ano tb, em junho. E a saudade ainda doí no peito. É dificil aceitar, explicar e entender. Mas Deus nos ajuda a suportar e com o tempo a dor se acomoda. Força meu amigo.

  8. É difícil, e a cada dia que passa piora, seu Milton também se foi no começo do ano, dia 25/01 e o pior, dois dias depois do aniversário da minha mãe.
    Acho que isso vai ser pior quando for dar os parabéns pra ela, a lembrança virá mais forte do que nos dias comuns, alguma coisa vai faltar naquela hora, mas agora perto de minha mãe e irmã tenho que ser mais forte e tentar amenizar não só a minha dor, mas a delas também. É a primeira vez que escrevo sobre isso e esse seu post me fez lembrar do meu velho, não que esqueça dele, mas o dia-a-dia reserva obrigações e preocupações que por horas esquecemos de nós mesmos.
    Acho que a coisa acaba acontecendo mais ou menos assim.
    Fica um grande abraço e meus sentimentos.
    Lima

  9. é uma questão de inércia. tu continua em frente porque não tem outra opção. sentar e morrer junto não dá, então você continua. e mais adiante as lembranças são dos bons momentos. e as dos maus momentos também são divertidas. não fica mais fácil, mas tu se acomoda, como acontece com tudo mais na vida. então é isso, uma perna depois da outra e vamos em frente.

  10. Marco,
    Há muito acompanho seu blog. Desde menina, pra ser sincera – não que eu não mais a seja, mas isso não vem ao caso, agora – acompanhei os passos do “Jesus, …”, ri muito com os seus escritos, vi os pedidos do emotionrelio, os posts do Balde de Gelo, troquei um email contigo uma vez, por conta de um comentário, te vi na Paulista tomando café (ri de admiração mas tive vergonha de te cumprimentar)…mas o tempo passou, eu mudei, minha relação com o tempo mudou, deixei de visitar o seu blog e fiquei um tempão sem ter notícias de você. Com exceção de ter ficado muito feliz ao descobrir o seu novo trabalho como roteirista, quando assistir aos créditos da primeira edição do programa. Mas nunca mais te li. Hoje, por um acaso desses estranhos da vida, voltei ao .com.br e descobri que você veio pra cá. E descobri que você perdeu uma parte de você. Senti como se acontecesse com um querido amigo, de longa data e me calei. Fiquei séria. E dividi contigo a dor de uma lágrima, por mais longe que o meu significado esteja do seu. E agora lhe escrevo, só para que você saiba que, verdadeiramente, meu coração sente muito pela sua tristeza.
    Receba, singelo, um afago no peito, na tentativa de dizer “mesmo ausente, compartilho”. Um abraço apertado de uma desconhecida, que hoje eleva o pensamento, antes de dormir, a alguém que acredito ter sido o que foi porque foi você quem disse.
    Camila

  11. Meu pai morreu mes passado.
    Nao. Meu pai morreu no mes passado, a 25 anos.
    Eu tinho 8, ele 37. Ainda sinto a falta dele, mas… olho para cima peço ajuda, agradeço, falo com ele (nem sempre, se nao me enternariam!)
    Felizmente nos acostumamos!
    Força! Fé!

  12. Marco, eu conheci seu blog graças a um tweet corrosivo seu, retuítado pelo Rafinha Bastos. Como não sou de julgar ninguém por 140 caracteres, vim ver o que você poderia oferecer em um espaço mais avantajado. Gostei muito do que vi, e comento aqui por me identificar com sua dor.
    Não sou a melhor pessoa para consolar alguém nestes momentos: perdi meu avô em 2006, meu pai em 2008 e um tio de consideração em 2009 – todos conselheiros masters. Não posso aliviar a sua dor, pois sei que somente o dono da dor sabe o quanto dói. Há outras frases de efeito, destaque para: “desejo a você dor suficiente para que as menores alegrias na vida pareçam muito maiores”. Não estou menosprezando o poder reflexivo que estas frases trazem, mas estou duvidando de um possível poder anestésico.
    Nesses tempos de tribulação, você deverá se apegar a algo. Algo que sirva de terapia. Não é nada ritualístico, corriqueiro. Faça algo de bom toda vez que a saudade apertar forte. Eu, por incrível que pareça, gosto de me lembrar de meu pai. Então, escuto uma fita antiga, escuto suas músicas preferidas, leio emails trocados, etc.
    Você não irá esquecê-lo, mas irá lembrá-lo da maneira que melhor te confortar. Continue honrando-o.
    Keep blogging.
    Mais sucesso.
    TJ do loucosporvirtude | @loucos_virtude

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