Conversa entre Ana Júlia, minha sobrinha, e José Augusto, meu tio (a família gosta de nomes compostos):
— Amanhã é feriado! — diz Ana Júlia.
— É mesmo. E é feriado do quê?
— Como assim?
— Você não falou que amanhã é feriado? Então, mas é dia do quê?
— Dia de não fazer nada!
Sabe tudo essa menina! 🙂
A melhor resposta que já li até hoje. Essa vai para o meu caderninho!
As crianças são de uma sabedoria… Quando crescem por quê perdem isso?
essa e Brasileira nata!!
Eu tô gostando do novo blog… =)
Muito boa a resposta, talvez não pra mim que tive que trabalhar. hehehe
Como dizia um poeta, se respondessemos com a inocencia de uma criança quando adultos, adultos não poderíamos ser!
Abraços, e passa lá no MS pra visitar!
Pois é; com tantos feriados, essa noção brilhante de Ana Júlia comprova muita coisa. Ela percebe que a rotina é coberta de eventuais ‘dias de folga oficiais’, e acabam perdendo o sentido; quanto mais feriado, menos importante se torna o significado de cada um. Dia “Do Trabalho” ou dia de “Nossa Senhora Aparecida” são alguns dos mais antigos, e perdem importância pois representam alguns entre muitos feriados no calendário nacional. São verdadeiras âncoras à economia (especialmente a SP) e Ana Júlia sintetizou e decifrou a realidade dessas datas. Acredito no valor de alguns feriados, mas falta um consenso que favoreça a nação. Afinal, se o Brasil comemorasse cada feriado com sinceridade, seriam comemorados no fim de semana (na folga de cada um, pois aí dedica-se tempo livre à data) e não em dia útil.
volta bíblia sacaneada!
hahahahaha
ótimo blog, ótima sobrinha!
Lógica perfeita da guria!!