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  1. O nosso ‘ouvido ocidental’ já está bastante habituado a escala pentatônica, que é largamente utilizada por estas bandas. Não sei se o McFerrin experimentou, mas seria interessante testar o mesmo exercicio em culturas que usam escalas mais atonais, pra ver se a progressão continua valendo. Vai ver a gente tem uma ‘gramática gerativa musical’ nos moldes da teoria que o Chomsky elaborou para as línguas… Mas a cabeça da gente é mesmo incrível, eniuêi.

  2. AO ratapulgo e a mônica cantaram a pedra. A “penta” é mais matemática porque nela não constam dois intervalos da escala ocidental normal, que tem 7 notas. A penta, como o nome diz, tem 5 (obrigado capitão óbvio).
    Os intervalos de 2ª menor e 6ª idem soam mais “naturais” ao ouvido por não gerarem tensão. E as duas notas suprimidas (o º5 e 7º graus da escala) não são naturalmente “sequenciáveis” por terem alterações “estranhas” ao ouvido. Em especial o 7º grau, que é meio diminuto.
    Isso tudo quer dizer que o ouvido busca o caminho mais fácil pra seguir a música. A melhor maneira de fazer isso? Suprimindo os acordes mais difíceis e fazendo a música “andar sozinho”.
    CA LA RO que pra fazer isso como o Bob tem de se ter MUITO talento e conhecimento idem.

  3. quanto conhecimento que eu ignoro….
    preciso jogar menos playstation
    valeu o post bicho! é repassar e a galera delirar…muito bom divulgar assunto tão agradável,
    abraço

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