Ei, vocês ainda estão aí? Mas que cabeças-duras…
Eu queria muito escrever um capítulo novo, mas ando sem ânimo nem pra nada. Só entrei aqui para contar que eu e Ana Cartola fomos a Eldorado, sul do estado de São Paulo, para conhecer as cavernas. Foi bem legal, conhecemos um casal canadense deveras simpático (e completamente perdido em uma cidade em que ninguém fala inglês), vimos lugares lindos. O que eu queria mostrar, porém, são as instalações do Hotel Eldorado, o mais tradicional da cidade, localizado na praça da Matriz.
Sim, sim, horror dos horrores! Um banheiro sem porta! Eu sei que existem casais por aí que levam a intimidade longe demais, e que compartilham seus odores e ruídos internos sem constrangimento. Não é o nosso caso, nem o caso de outros casais sofisticados. Por Deus, o carpete do quarto tinha aquela corda à guisa de rodapé! Como é que um sujeito que pensa num detalhe desse não pensa em botar uma porta na porra do banheiro???
O HORROR!
“Amor, sai do quarto?”
“Ahn? Cê tá me expulsando?”
“Não, quero dar uma cagadinha”
Me amaaaaassa que eu tou passada até agora!
A conversa foi exatamente essa, Liv.
Só uma correção: considerando alguns textos passados (que discorriam sobre a forma física do dono deste blog), bem como as fotos do passeio, o edificante diálogo ocorreu da seguinte forma:
“Amor, sai do quarto?”
“Ahn? Cê tá me expulsando?”
“Não, quero dar uma CAGADONA”…
Há um motel aqui no Rio que é bastante curioso. E olha que é um dos mais caros. Apesar de ter uma porta para o banheiro, há uma senhora janela de vidro para dentro do banheiro, que torna o banheiro TOTALMENTE vísivel da cama. E tipo, você acha que o box e o vaso sanitário tinha uma porta tampando a visão? Ah, ledo engano.
Assim, nem me importo em ver nem em ser visto pela minha namorada tomando banho nu. Mas pelo amor de Deus, num local onde o ambiente deve proporcionar tesão, é inadmissível que eu possa ter a visão da garota mijando ou cagando (e vice-versa).
A solução era virar para o outro lado enquanto o banheiro era usado. Mas só a sensação de saber que era possível presenciar os fatos acima citados, já me dava um certo “blergh!”.
Cagar de porta aberta no mesmo recinto da namorada é complicado.
Ok, é impossível. Intimidade demais.
Eu sou muito sagaz!
Meu amigo, você precisa conhecer a pousada do Sr. Cojones em Pirenópolis.
marco, a gente foi na caverna NO MESMO DIA que vocês 😀
“À guisa de” é o máximo!
duas coisas:
a respeito do n. 6, aí em cima: cagar eu entendo; mijar compreendo. Agora, o que é cagar ou mijar em vice versa? Não deve ser nada bom…
Sobre o hotel de Eldorado: em 1992 era tenebroso, não só ruim. Tanto, que uns dois anos depois fizeram outro hotel, o Pirâmide, com uma pirâmide no telhado, tipo antena de ET. Será que fechou? Foi teletransportado ou fagocitado por seres de outros mundos?
ou estava caro? se foi isso, não dá para reclamar da cagada alheia…
Porra de mundo pequeno! Fui pra esse mesmo hotel, nossa turma de excursão acordou todo mundode madrugada e eu desci de cueca até o saguão de entrada, com a toalha nos ombros, e perguntei aonde era a piscina… Me dei bem em não ter sido expulso, o dono era amigo do cordenador!
Tu fala isso porque não conheceu ESSE HOTEL
Como agradeço a reportagem que poderei assim esfregar na cara de meu companheiro.Já que estamos falando de PRIVACIDADE vivo com este homem faz 13 anos e jamais me senti a vontade de que ele ouvisse meus ruidos e odores internos e nesta parte de banheiro eu sou muito exigente.E ele acha que eu sou louca,que ele gostaria de ser mais íntimo e coisa e tal,que eu o aprisionei, e respondo se ele fizer o primeiro ruido eu conseguiria…tentei fazer xixi perto dele mas a coisa não vai e é um horror!E agora graças a esse horroroso hotel,essas imagens horrendas ele vai verificar que não existe so eu neste mundo dos casais sofisticados e por isso Viva O Eldorado,pois assim continuarei sofisticadíssima como sempre.Que me perdoem os casais íntimos até o caos,mas privacidade é fundamental!
A propósito adoro este blog.