A veadagem acumulada rompeu os diques e acabamos antecipando nossa ida ao Garagem: fomos ontem eu, Pedro, Paula, Janaína e o ressabiado Marcos. Eu também cheguei lá meio desconfiado, mas alguns minutos e duas cervejas depois já estava até dançando sozinho na pista. Uma loirinha muito da jeitosa veio dançar comigo, o que me levou a descobrir uma nova espécie do gênero feminino: a mulher que vai à boate para se esfregar nos veados. Pois a danada se esfregou em mim até perguntar meu nome e eu responder com minha peculiar voz máscula. Então ela se desinteressou por este óbvio macho que vos fala e foi rebolar suas carnes — e que carnes — em seres mais inofensivos (porque para ser mais inofensivo que eu, só mesmo sendo bicha).
Vi três morenas das mais lindas e fornidas beijando-se alegremente, cena que não me sai da cabeça nem com muita oração, jejum e autoflagelação. Vi uma garota tirar a blusa no meio da pista — e eu era o único homem que olhava com algum interesse para seus peitos miúdos e firmes. Outras mulheres, no entanto, olhavam ainda mais avidamente, e era nestas que ela estava interessada. Uma pena.
Uma balada das melhores. Recomendo a todos, principalmente aos homofóbicos empedernidos, que assim poderão enfim libertar seu lado Pássaro Multicor da Côrte de Assurbanípal, tão oprimido e vilipendiado por toda a vida.
Ah, a festa anos 80 continua em pé pra hoje. Telefonem-me, fariseus.
tem um termo (giria) pra classificar essa “nova espécie do gênero feminino”:
Mulher Goiaba
ou simplesmente: Goiaba
Perdeste a boate guei daqui de Ribeirão, chama-se “Alternativa”
Rola até go go boys e GO GO GIRLS.
PQP, Marco, cê tem que estar inventando isso!
Quase me deu vontade de dar uma checada na boate gay aqui perto de casa… Mas desconfio que tenha algumas diferenças desse Garagem aí em Brasília…
Eu tenho uma amiga, a Letícia, que gosta tanto de gay que quis ser um. Quis tanto que nasceu mulher. Aliás, eu te amo, Lelé!
Ah, sim, e nas boates gays há lésbicas gostosíssimas. Sempre que vou ao Dama de Ferro fico sem saber para onde (ou para o quê) olhar.
Outa coisa: Marconildo, meu querido, tem como mudar a ordem dos comentários de descendente para ascendente? Porque do jeito que está a gente tem que descer a barra de rolagem, ler os comentários de baixo pra cima e depois descer mais uma vez a barra de rolagem para deixar um comenntário. Se for possível seria bem legal, não achas?
E o coro faz Aaahhhh pra loirinha alternativa… Próxima vez que outra vier perguntar seu nome fala que se chama Marca Aurélia.
Marco, por mim vc pode
eh subir num predio e pular la de cima com o cu aberto e caia na quina e morra sangrando pelo cu.
É, boates gays são divertidíssimas!
Macurelio
Esse sentou no C&P. ui!
Macurelio
Esse sentou no C&P. ui!
Só uma correção chama-se A GARAGEM e não O GARAGEM pois o garagem era um local que faz parte da hitória do rock de brasília.
Ahahahahahhahaaa!! O foda da pederastia é que a gente não sabe onde enfiar a mão! Mas tudo bem… e ver bem de perto duas lambescovas se beijando é uma boa experiência! Já passei por isso – justamente nos anos 80 – e digo que lembro como se fosse ontem!
Abço!
clube do choro (www.clubedochoro.com.br).
Conheceu?
Pena nao poder estar ai para ir a Garagem com voces… E, definitivamente, um lugar divertido….
Bacci
e auguri a te, nuovo zio…
Paulinha