Ofertas de paz (Ou: A arte da brevidade)

(Levítico 3)
— Bom, Moisés, sobre os sacrifícios de paz. O cara que vier oferecer sacrifícios de paz poderá trazer bovinos, caprinos ou ovinos, desde que sem defeito. Vai chegar aí na frente da tenda, botar a mão sobre a cabeça do animal e degolá-lo. Os sacerdotes então vão borrifar o sangue do bicho nos quatro cantos do altar. Depois disso, um dos sacerdotes oferecerá a mim toda a gordura que cobre os miúdos, os dois rins, junto com a gordura que os cobre e a melhor parte do fígado. Se o animal for um carneiro, o rabo do bicho deverá ser oferecido também.
— G-gosta de um r-rabo, Ja-Javé?
— E quem não gosta? Pois bem. Essa gordurada toda será queimada no altar para mim. Toda a gordura me pertence, por isso vocês não deverão comer gordura. Ah, nem sangue, que eu também curto um sarapatel.
— M-mas e s-seu r-regime?
— Bah, foda-se o regime. Morrer é que eu não vou.

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