Ah, deixa, vai! Só mais um! É centenário do Drummond, porra!
Consolo na praia
Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento…
Dorme, meu filho.
Esse papo de consolo na praia tem alguma coisa a ver com essas suas ferias?
bom! Drummond e´ sempre bom!
Drummond nunca e´ demais, meu amor.
Olha: o amor subiu o muro
O amor subiu a a´rvore
Em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
(…)
Essa ferida, meu bem,
Às vezes na˜o sara nunca,
Às vezes sara amanha˜.
Eu acho que e´ assim… Na˜o tenho certeza.
overdose de drummond à s vezes ainda e´ pouco…b-JUs
Meu Deus… postamos o mesmo poema em homenagem ao Drummond.
Consolo na Praia e´ o meu predileto.
tsc tsc tsc
AAAAHHHHH!!!!!!!!!! EU ADORO ESSE POEMA!!!!!! VOCE E O HOMEM DA MINHA VIDA!!!!!
bjim.
PS: Liga naum, sou assim mesmo. seu blog eh um barato. teh mais