Voltando à Bíblia, depois de toda essa empolgação besta com a Casa dos Artistas (que foi uma marmelada da porra, mas legal mesmo assim): O faraó do Egito, pra compensar a plantação de chifres que tinha botado na cabeça de Abrão, deu muitos presentes a ele e a Lot. Pois bem, os dois tinham muitos animais e servos e o diabo a quatro, e os pastores de um e de outro começaram a brigar entre si. Então Abrão foi bater um papo com o sobrinho: Que que era aquilo, não precisava essa confusão toda, que ele escolhesse onde queria ficar, se fosse para o leste Abrão iria para o oeste e vice-versa. Pois bem, Lot já andava cansado dessa vida de cigano e achou muito boa a proposta do tio. Olhou para o leste, para as verdejantes campinas do Rio Jordão, e resolveu que ia ficar por ali, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra. Vejam só se não era suspeito esse Lot: Gomorra… Sodoma… Campinas…
Pois bem, Abrão achou tudo muito bom, abraçou o sobrinho (mas meio de longe, nada de intimidades) e foi para o outro lado. Os dois voltaram a se encontrar mais tarde, quando houve uma guerra na região e Lot foi levado cativo com propósitos inomináveis, forçando Abrão a largar a vida besta, juntar 318 jagunços e ir resgatar o sobrinho esquisitão. E houve outros encontros, mas ficam para depois.
Campinas o caralho!