Na-na-ni-na-não. Não vou falar de novela outra vez. Essa Torre de Babel é outra história da bíblia. Gerações depois do Dilúvio, um grande grupo juntou-se nas planícies do Oriente. E disse deus: “Eis que os homens juntaram-se nas planícies do Oriente”. E toda a humanidade falava a mesma língua. E disse deus: “Eis que todos falam a mesma língua”. E disseram uns aos outros: “Eia, edifiquemos uma torre cujo topo chegue até o céu e habitemos nela, para que não sejamos espalhados pela Terra”. E disse deus: “Epa…”. Ora, a ordem de deus era justamente essa, que crescessem e multiplicassem e enchessem a Terra. Enfurecido, deus resolveu acabar com tudo. Mas eis que o serviço de Relações Públicas o fez ver que seus atos impensados em momentos de cólera faziam seus índices de popularidade afundarem cada vez mais. Então, sendo sutil pela primeira vez na História, deus confundiu as línguas dos homens que, sem se entenderem mais, desistiram da construção da torre e espalharam-se pela Terra, que era o que o hômi queria desde o começo.
Os lugares bíblicos têm nomes com significado, como Betel, que significa “luz” e Brasília, que significa “Quem tem padrinho não morre pagão”. Esse lugar onde seria erguida a torre passou a chamar-se Babel, que significa “que puta zona virou isso aqui”.