Fim de carreira

Historinha nova:

No começo, pareceu uma boa idéia.
“É mais seguro”, elas diziam. “Os clientes são melhores”, argumentavam. “A concorrência é menor”, lembravam. Não tinha como dar errado, então ele cedeu. Estava empolgado com a descoberta do novo nicho em um mercado tão antigo e saturado.
“Putas filhas da puta”, é o pensamento com sabor de genealogia bíblica que lhe ocupa a mente agora, enquanto caminha sob a luz dos postes na praça vazia. Nos bons tempos, a João Mendes era um jardim e todas as flores eram dele. Ele, Zelão, clássico agente do amor profissional, tinha uma carreira para se orgulhar.

Leiam mais no Pândega. Aliás, leiam, releiam, comentem, leiam outros textos (dica: A história de Belinha). Eu até comecei um capítulo bíblico hoje, mas estou num mau humor tão grande que era capaz de o texto fazer vocês chorarem. Estou sentindo que a crise é das brabas, o que significa que talvez fiquemos um tempo sem novidades.
(Nota: nunca comprar antidepressivo de outro laboratório).

4 comments

  1. Sugiro que deixe a barba crescer. Para dar uma mudança no visual. Quando a crise passar volte a barbear-se, ou deixe a barba criada se assim desejar.

  2. Eu parei com os antidepressivos justamente por causa dessas trocas de remédio que acabavam gerando crises tremendas. Acabei optando pela depressão à cowboy. Mas sobrevive-se em ambos os casos… Força aí.

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