Coincidências

Por causa dessa história do metrô, começou aqui uma discussão sobre coincidências. Então eu estava aqui dando uma olhada no Balde de Gelo e lembrei de uma coincidência incrível ocorrida ano passado.
Era um tempo em que o Balde era atualizado com freqüência. Eu, Daniela, Tonon e Risadinha íamos sair de férias juntos e fazer uma viagem de carro pelo belíssimo litoral brasileiro, de tão exuberante beleza que enche os olhos de… Ok, ok. Foco. Como eu dizia, ficaríamos um mês fora, e Daniela e eu nos preocupávamos com a ausência de atualizações na história do nosso casal predileto. Solução encontrada: botamos Ele e Ela para fazerem a mesma viagem que nós.
Pois muito bem. No final capítulo em que os dois decidem a viagem há um trecho de uma música do Tim Maia, Sossego. Eles acabaram de entrar na Dutra e a música começa a tocar.
Tá, e daí? Bom. No dia seguinte à publicação desse capítulo, o Quarteto Fantástico começou sua viagem. Entramos no carro e pegamos a estrada. Tínhamos acabado de entrar na Dutra quando o Tonon, que estava dirigindo, pediu pro Risadinha escolher um CD.
— CD? Hum… Tim Maia, pode ser?
(eu e Daniela só olhando)
— Claro.
O Riso botou o CD pra tocar. Primeira música? Sossego. Dei risada:
— Aê, Riso, obrigado pela homenagem.
— Hein?
— Homenagem, porra.
— Que homenagem, caralho?
— Cê botou Sossego assim que a gente entrou na Dutra…
— Sim. E daí? — nesse momento tanto ele quanto o Tonon pareciam desconcertados.
— QUE NEM NO CAPÍTULO DO BALDE DE GELO, CARALHO!
— Que capítulo???
— O de ontem, oras!
— Ah, teve capítulo novo ontem? Não vi não. O último que eu li foi aquele em que ela foi demitida.
— HEIN??? — eu e Daniela juntos.
— Peraí. Do que cês tão falando?
Contamos a história toda para eles, que ficaram espantados também, é claro. Então apareceu um anjo no meio da estrada e o carro parou. O Tonon desceu e começou a chutar o carro, que acabou pegando. Mais pra frente, o anjo apareceu de novo e o carro parou outra vez. Descemos os quatro e começamos a socar o capô. Na terceira vez em que aconteceu, o carro falou:
— Qualé? Qual foi? Que que tu tá nessa?
E então… Não, peraí. Tô repetindo a história do Balaão com a jumenta.

7 comments

  1. Ei Marco, não sei se tu leu a Superinteressante do mês passado , é que tem uma matéria, hum, digamos, interessante sobre essas coincidências que acontecem…te recomendo a dar uma olhada, até porque a matéria de capa – “Abraão existiu ? ” – vai chamar tua atenção também…

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