Roteiro da viagem

Nem preciso dizer que estou empolgadíssimo esperando o começo das minhas férias. Ontem o Tonon e o Risadinha foram à minha casa e definimos o roteiro da viagem. A Loira não pôde ir, infelizmente, mas estou certo de que ela irá a-do-rar. Ei-lo:

– Dia 6 de outubro sairemos daqui em direção a Aparecida do Norte para um retiro espiritual. Tínhamos falado em uma semana, mas eu proponho que alonguemos nossa estada para 10 dias. Digam-me o que vocês acham. Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu caminho. Amém.
– Saindo de Aparecida, já renovados espiritualmente, passaremos mais três dias em Pindamonhangaba, onde conheceremos a estação do trem, o mercado municipal e a pracinha da matriz.
– Não incluímos no roteiro, mas acho que seria interessante passarmos dois dias em Taubaté, para conhecer o sítio onde Monteiro Lobato nasceu, e que o inspirou a criar o Sítio do Pica-Pau Amarelo, marco na literatura infanto-juvenil de nossa pátria.
– Já que o Risadinha faz questão, passaremos três ou quatro dias em Volta Redonda, já no estado do Rio de Janeiro, onde conheceremos a Petrobrás CSN e várias indústrias siderúrgicas e metalúrgicas. Ouvi dizer que algumas dessas indústrias promovem excursões para quem quiser conhecer seu funcionamento, PRECISAMOS conseguir participar de uma excursão dessas. Vai ser supimpa.
– Como a essa altura já se terão passado 19 dias de nossas férias, creio ser importante irmos para a Cidade Maravilhosa. Lá faremos um tour pelas favelas, andaremos váaaaaaaaaaarias vezes no bondinho do Pão de Açúcar, iremos a bailes funk no subúrbio e iremos de ônibus até Jacarepaguá, coisa que eu e o Tonon já fizemos e recomendamos.
– Mais para o sul, para não perdermos tempo, conheceremos o centro de Angra dos Reis, onde poderemos experimentar mais uma vez a aventura de adentrar uma favela. Continuando nossa viagem, conheceremos a usina nuclear, numa excursão que provavelmente será mais empolgante que aquelas de Volta Redonda, por incrível que pareça.
– Em Paraty, contrataremos um guia-mirim local que contará com todos os pormenores a história da cidade: suas casas em estilo colonial, suas ruas com calçamento de pedra, suas igrejas, os canhões de ferro batido na orla marítima.
– No caminho de volta para São Paulo, talvez valha a pena passarmos uma noite apenas em Mongaguá, esperando que aconteça algo como uma queda de energia, após a qual constataremos que o relógio medidor de eletricidade está caído com um alicate ao lado. Adrenalina pura.

Puxa, vai ser demais!

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