O altar dos holocaustos

— Moisés, além da mesa me faça um altar de madeira com 17 palmos de comprimento e 17 de largura.
— N-n-não e-entendi J-Javé
— Porra, Moisés, como tu é burro! faz um quadrado que tá bom.
— Tá-tá b-bom!
— E eu quero que dos cantos desse altar saia 4 chifres. Também quero caldeiras, garfos e facas.
— Po-pode d-deixar.
— MAS EU QUERO TUDO DE COBRE
D-De q-que je-jeito, J-Javé?
— Não me interessa. Eu quero tudo de cobre e pra ontem. E já que esse servicinho é barbada, eu também quero uma grelha na forma de rede com 4 argolas em cada canto.
— A-Assim fo-fode! A-Ainda b-bem q-que vo-vou t-ter co-cobre bastante.
— Que mané cobre? A grelha eu quero é de BRONZE.
— B-Bah J-Javé!
— E você vai colocar a grelha em cima do chaminé do altar
— Q-Qual cha-chaminé?
— Oras! Você que sabe qual chaminé. Você que vai construir.
— M-Mas J-Javé…
— E não me olha com essa cara que tem mais serviço. Depois eu digo oque é
ma-maldito, s-só po-porque é o-o cri-criador a-acha q-que po-pode me m-maltratar.
— Oque você disse, Moisés?
— Na-Nada n-não, S-Senhor!

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