Mas às vezes vale a pena

Logo depois de escrever o último post, fui dar uma mijada antes da volta à tortura de Bill Gates. O banheiro estava deserto, porque os nerds mal saem para o intervalo, precisam voltar logo, pra discutirem coisas importantíssimas, tais como a preferência entre chave simétrica ou assimétrica para a segurança da rede. Enfim, aliviei-me no mictório, fui lavar as mãos e ia saindo do banheiro quando percebi uma coisa inusitada.
O piso do banheiro lá de onde eu faço o curso é meio espelhado. Sabe aquelas lajotas que brilham? Então. E as portas dos reservados, como costuma acontecer em banheiros públicos, é elevada, ficando a uns vinte centímetros do chão. Pois bem, passei em frente a um reservado fechado e vi um reflexo estranho: Parecia um braço que realizava rápidos e ritmados movimentos de vaivém. De vez em quando o dono do braço batia o cotovelo na lateral do reservado (também de madeira), fazendo um barulhão. Devia ter certeza de estar sozinho no banheiro. Então bati com força na porta, gritei “Ô, PUNHETA BOA!” e saí. Voltei para o lugar onde ficam os computadores conectados à internet, bem em frente ao banheiro e fiquei esperando o punheteiro sair. Não deu dois minutos e saiu um japonês gordinho da minha sala, olhando para os lados todo desconfiado.
Porra, se acontecer um negócio assim todo dia, eu faço esse curso sem reclamar.

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