A praga do sangue

Na manhã seguinte o Faraó foi até o rio para tomar banho e deu de cara com Moisés.
— Ô, porra… Mas nem na hora que eu vou tomar banho eu me livro de você? Sai daqui, me deixa em paz.
— O s-senhor não q-quer d-d-deixar o p-p-povo de I-I-I-Iiiiiiiiii…
— …Israel?
— O-obrigado. O povo de I-Israel ir. E-então J-J-Ja-Javé v-v-vai t-t-te m-mostrar o que é b-bom pra tosse! A-Arão!
Arão levantou sua vara (sem duplo sentido, por favor) e estendeu a mão para o Nilo. No mesmo instante, toda a água do rio se transformou em sangue.
— V-viu só, F-Faraó? O c-ca-cara é d-deus! E a-a-agora, hein?
O Faraó ficou muito puto com aquilo. Pegou seu celular e ligou para o Mister M, que mais que depressa veio atender o chamado do rei. Pegou uma vasilha de água e a transformou em sangue também, então o Faraó não se impressionou com o que Arão e Moisés tinham acabado de fazer. Mas toda a água do Egito se transformou em sangue, os peixes morreram e as pessoas tinham nojo de beber a água. Tiveram que cavar poços para encontrar água. O Faraó voltou para o palácio soltando fogo pela venta, sem sequer ter conseguido escovar os dentes e tirar a remela dos olhos.
Toda a água do Egito se transformou em sangue, e assim ficou por sete dias. Nem assim o Faraó deixou o povo ir embora.

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