Long Time Dead

Bom, muita gente aí sabe que eu gosto dos cinemas do centro. Não, pervertidos, não os pornôs. Estou falando do Marabá, do Ipiranga e do Cine Paris (Tem o Paysandu também, mas nunca entrei lá). Pois então, não conheço nenhum cinema melhor para assistir filmes de terror do que o Paris. Nele assisti A Bruxa de Blair, um filme que eu acho do caralho, e fiquei mais assustado do que ficaria assistindo num desses cinemas de shopping center, com seus adolescentes barulhentos. O Paris é apertado, o som é distorcido pelas caixas de péssima qualidade e tipos estranhos o freqüentam. Hoje mesmo tinha um velho do meu lado que resmungava com voz gutural frases ininteligíveis. E gesticulava! Assustador.
(cara, só agora percebi como esse “pois então” que eu escrevo direto soa feio pra caralho. Diga em voz alta: Pois então. Poisentão. Eita poisentão, hein?)
Voltando: Passava em frente ao Cine Paris e vi que tinha um filme de terror em cartaz. “Ôba”, pensei. Nome do filme: O Jogo dos Espíritos (Long Time Dead). Não esperava grande coisa, nem tinha ouvido falar do filme. Porém, quando a fita começou e eu notei o sotaque britânico dos atores, pensei “Ôba” pela segunda vez em poucos minutos. Gosto de filmes ingleses. São cínicos, divertidos, cruéis, sarcásticos. Certo? ERRADO! O filme é UMA MERDA! Acreditem em mim, eu tenho O Ataque dos Tomates Assassinos em casa (presente da minha amiga Andressa) e sou a única pessoa que conheço que conseguiu assistir Cinderela Baiana, com Carla Perez e Alexandre Pires. De filmes ruins eu entendo (e os aprecio), e posso dizer: esse filmeco sem-vergonha merece um lugar na lista dos piores filmes já feitos. Assistam!

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