Vai, lammmmmmbe! Chupa!

Mil novecentos e noventa e três. Eu era apenas um rapazote de dezoito anos e ainda acreditava em deus, no amor e em todas essas coisas que hoje eu sei que não existem. Estava apaixonado (sim, eu já tive essa capacidade) e sofrendo por isso. Num dia em que estava particularmente triste, todos da nossa classe vinham me perguntar o que eu tinha. Só um cara estava do meu lado e não perguntava nada. Solidariedade pura.
Esse cara era o Lelê. Vendo meu desconforto quando o décimo-nono veio me perguntar o que ocorria, respondeu:
— Mataram a bezerrinha do Marco Aurélio, beleza? Agora deixa o cara em paz, porra!
Um cara desse é amigo pra caralho, né não? E ainda me mandou um fansign, olha só:

Ah, o título ali em cima só ele e mais meia dúzia de pessoas vão entender. Mas tem a ver com o Cauby Peixoto cantando O Meu Amor, do Chico Buarque.

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