Um aviso em forma de golpe-relâmpago

Tá, eu sei que o assunto já deve ser velho. Mas essa minha tendência paranóica não me larga nem a pau: Que que foi aquilo na Venezuela, mano? Derrubaram o cara, dois dias depois o cara voltou, essas coisas. Washington (capital dos EUA, aqui usada como metonímia para o governo norteamericano, nada a ver com o compadre vocalista do Tchan) admite que recebeu os golpistas, mas não apoiou golpe nenhum. Ah, é assim mesmo, a gente liga lá pros caras, marca uma hora e é só ir entrando, eles têm tempo e disponibilidade para atender qualquer um. E não só não apoiaram o golpe, como ainda disseram que a situação na Venezuela devia ser resolvida pelos venezuelanos, que os EUA em momento algun interfeririam. De fato, não é praxe do governo ianque sair por aí metendo o bedelho nos países do terceiro mundo.
Enfim, o Chávez voltou ao poder, e o golpe ficou sendo um negócio meio sem sentido. Será? Sei não, sei não… Isso aí tá me cheirando a aviso, daquele jeito sempre sutil dos americanos. Alguma coisa do tipo “Olha aí, cês vão mesmo eleger o Lula? Lembrem-se do que aconteceu na Venezuela…”

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