A mão peluda do Estado bolinando os negócios particulares
Todo mundo achando linda essa lei que proíbe o fumo em ambientes fechados. Eu não fumo, então poderia não dar a mínima pro assunto. Mas o caso é que não gosto de ver o Estado se metendo na vida das pessoas. O Estado que cuide do que é público: do que acontece na minha casa, cuido eu. No meu bar. Na minha empresa. Se eu resolver fumar, minha marida vai me mandar fumar na rua. E eu vou acatar, que não sou besta. Esse acordo vale para todos os lugares. Numa empresa:
— O que vocês acham, os funcionários devem fumar dentro da empresa ou não? Não? Então o que acham da gente reservar aquela sacada ali como fumódromo? Legal? Então pronto.
Eu trabalhei numa empresa que ocupava dois prédios de 20 andares. Havia uma área para fumantes no térreo e outra no 16º andar. Os que fumavam (eu fumava, na época) tinham que ir para uma dessas áreas quando queriam pitar um bocadim. No 16º tinha até uma lanchonete onde era permitido fumar — quem não tolerava fumaça podia ir a uma das outras lanchonetes do prédio, ué. Só que a lei do Serra proíbe os fumódromos, claro, e tira das pessoas o direito de decidir se vão tolerar ou não o cigarro, e em que nível.
Se o tabaco não é droga ilícita, então as pessoas devem decidir onde seu uso é tolerado ou não. A nova lei trata as pessoas como débeis mentais, e elas aceitam esse papel de bom grado. E se eu quiser abrir um bar só para fumantes? Por que o dono do bar não pode decidir se é permitido fumar lá no bar dele? Ou se é permitido só numa área? Quem achar ruim, que não vá ao bar dele. Outro dono de bar vai proibir o cigarro. Fumantes que achem outro lugar pra ir dar suas baforadas. Outro vai permitir o fumo totalmente e vender maços de Marlboro a dez reais pra encher o cu de dinheiro. O bar é dele, o cu é dele, o dinheiro também será.
Mas nãaaaaaaaao. O negócio é estimular o dedurismo (tem um 0800 pros dedos de seta), é jogar as pessoas umas contra as outras, é gastar dinheiro público pra fazer propaganda dessa lei tão legal. Tem até uma ampulheta, e eu imagino que começou a juntar gente em volta às onze da noite, tudo de ancinho e tocha na mão pra sair caçando fumante à meia-noite — sendo que há um ser muito mais perigoso à solta. Zé Serra quer proibir coxinha nas escolas, quer proibir quentão em festa junina, quer proibir cigarro nos bares. Daqui a pouco ele proíbe água benta na igreja e todo mundo vai achar bonito.
Ah, Marco… discordo.
Sou fumante prá caraio e acho boa essa lei. Já deixei muito cabelo de namorada fedido e não sei como elas aguentavam.
Outra, esse negócio de fumódromos, ala para fumantes… é tudo mentireira, pois a fumaça não obedece.
O que acho que irá acontecer, é o velho jeitinho. Como em tabacarias pode-se fumar, doravante o que vai aumentar o registro delas nos órgãos oficiais, será de notar.
E claro, todas com mesinhas, som ambiente, cerveja e amendoim.
Espera só, para ver.
Abs!
Você está assumindo que vivemos em um mundo em que as pessoas tem consideração pelas outras. Mas na prática, muita gente fuma em locais em que já existe a proibição pelo dono do estabelecimento ou por leis já existentes e a pessoa incomodada é obrigada a sair dali ou arrumar briga e ser taxado de chatonildo, mala, que quer estragar o barato dele.
Muitas leis existem só porque existe muita gente folgada.
Por mais que bares e restaurantes sejam estabelecimentos privados, ele admite (ou deveria) qualquer pessoa que consuma ali, tornando o espaço quase que público, congregando uma variedade enorme de pessoas.
Num espaço com estas características, entendo que devem prevalecer os limites sociais de convivência. Assim, indivíduos devem ter o discernimento de tomar atitudes que não incomodem terceiros. A velha máxima “a liberdade de um acaba onde começa a do outro” se aplica.
O problema do cigarro é que as pessoas ou não tem este discernimento exposto acima ou o ignoram por um benefício próprio que elas avaliam como superior aos prejuízos para terceiros. Só que quando estes prejuízos começam a afetar uma parcela significante da população, o problema deixa de ser individual ou isolado, e passa a ser público, daí a atuação do estado.
Ele está (ou deveria) preocupado com nossa saúde e, consequentemente, com os prejuízos que o cigarro traz para ela. O dono do bar ou restaurante não tem esta preocupação. Pelo contrário, ele sabe que fumantes consomem mais e frequentam bares mais vezes.
Solicitar a saída do(s) fumante(s) mal educados é solução? Primeiro que na maioria das vezes não é apenas um. Segundo que o prejuízo para o bar seria infinitamente maior, além de todo o transtorno (e possivelmente constrangimento) que a pessoa solicitante teria que passar. Ir a outro local? Mas se a grande maioria permite fumantes (incluindo muitas vezes os melhores locais), como escolher alternativas? Sem contar os custos de deslocamento e para mudar os planos com amigos e/ou familiares (já que nunca vamos a estes locais sozinhos).
Não faz sentido limitar a minha liberdade (já que eu – um não fumante – é que seria forçado a procurar apenas os restaurantes e bares que não permitem fumantes ou que possuem fumódromos adequados) em detrimento de uma minoria que não está amparada por um direito constitucional como eu. Os “errados” são eles. Errados no sentido que são eles, os fumantes, que estão incomodando e prejudicando os demais, por mais que não queiram e não tenham a intenção.
Assim, por mais que eu seja contra quase tudo que o Serra faz (inclusive as demais proibições que vc citou), apóio esta medida e espero que vingue e ganhe força em todo Brasil.
Concordo com o Ricardo aí em cima…
Não gosto do Serra, mas essa lei em locais públicos é muito válida. Até pq nunca fui a um barzinho que não voltasse fedendo a cigarro, ou balada…
Acho que o comentário sobre as empresas sim, faz sentido, pois lá o RH manda e pronto. Mas quando a parada é pública…
Também não fumo, mas sou contra a lei. O mundo tá ficando mto careta…. e em motel, pode fumar? Porque logo nem sexo será permitido 😛
Marcorélio,
O ato de fumar pode ser particular, mas suas consequências são de ordem pública, já que afetam a saúde da população e por conseguinte, os cofres públicos. O cigarro traz consigo diversos males a saúde. É obrigação do estado brasileiro, na condição de social-democrata (ou keynesiano), o provimento de saúde para a população.
Quando alguém fuma, fica doente e se trata (ou morre) em seu universo particular, tudo bem. O Estado não pode se manifestar. O problema é que nego fuma no particular e se trata no público.
O Estado, neste caso, precisa desembolsar erário (que não é pouco), dedicar um médico, remédio e leito de hospital para tratar um cidadão que ficou doente porque quis, já que não é mais nenhuma novidade que o cigarro mata.
Então, meu caro, eu que não sou fumante e desenvolvi um câncer ou doença cardíaca por outra razão, deixo de ser atendido e morro, só porque nego quis se divertir bronzeando o pulmão.
Os limites de atuação do estado depende do modelo desse próprio estado. Ainda que estejamos caminhando para algum modelo liberal, somos essencialmente um país social-democrata e até que isso mude e o estado deixe de ter a função de cuidar da saúde, pode sim proibir que nego se mate, porque quem paga a conta sou eu.
É Marco, você sabe que não é bem assim que funciona. Nesse mundo que você descreveu aí dá tudo certo, a cidade tem bons lugares para fumantes e bons lugares para não fumantes. Mas na vida real, não funciona assim não. Dono de estabelecimento permite qualquer coisa que o cliente pagante quiser fazer.
Assim como o cara pode beber quanto quiser desde que não pegue o carro ou vá trabalhar no plantão do hospital, o outro cara pode fumar quanto quiser, desde que não me obrigue a fumar junto. Faz todo o sentido do mundo, e eu vou fumar feliz na calçada (como já faço lá onde moro).
Pô Marco, trabalhamos juntos, acabei de lembrar. Uma determinada empresa ali na Água Branca… hehe. Você não vai se lembrar de mim, pois nunca revelei meu apreço pessoalmente: lembro de ter encontrado você umas 2 vezes lá no 16º.
Lia o Chicoteia “da velha guarda”, já faz quase sua meia dúzia de anos. Confesso que antes era de maneira mais habitual. Agora, voltei a te acompanhar via ‘twister’.
Abraço!
Cacete, até que enfim uma opinião lúcida sobre o assunto.
Não tem cabimento proibir uma coisa dessas, não dessa forma, regulamentação e fumódromos são bem-vindos, agora isso que o Serra está fazendo é autoritarismo, assim como o Kassab faz com os fretados e toda essa corja PSDB/DEM, esse é o esquema de política deles, decidiu tá decidido.
Nossa, simijei com o último parágrafo.
Como já comentei, tô achando ótimo porque isso vai acabar com a minha graça de fumar onde eu mais fumo, então, tô no lucro (isso porque EU QUERO parar), e porque EU sempre fiquei meio assim de soltar fumaça na cara dos outros. Mas é claro que analisando de forma geral é ridículo, castrador. Pelos meios, sabe? Colocar não-fumantes contra fumantes como se o Estado os estivesse protegendo (que bonzinhos!) foi a pior forma de fazer isso. Enfim, toda uma situação bizarra.
Eu estou comendo meu x qualquer coisa quando um cara na mesa do lado acende um cigarro. A fumaça vem direto na minha cara. Ele tá vendo isso e continua fumando. E peço pra ele apagar o cigarro e sou chamado de chato. Afinal que é o chato dessa historia? Estou pensando em revidar. Da proxima vez que receber fumaça na cara vou reagir jogando cerveja na cara de quem ta fumando do meu lado.
Eu abraço a lei.
Quanta falácia dos não-fumantes. Nunca vi ninguém fumar no cinema, dentro do aeroporto, no avião, em restaurante que não permite.
Um ou dois idiotas podem até fazer isso, então o resto que se lasque, não é mesmo? Gente muito evoluída os defensores da lei.
O negócio é simples. Hoje os “não-fumantes chatinhos” estão pulando de alegria. Enquanto isso, os não-fumantes e fumantes com o mínimo de inteligência sabem que logo logo baixam uma lei pra lascar todo mundo, sem distinção de raça, cor ou vício maligno.
Como não fumante eu acho ótimo não ter as pessoas fumando na minha cara em cada canto que em que eu vá me enfiar.
Como membro da sociedade eu não gosto da inflexibilidade da lei anti-fumo paulista. Ambientes exclusivos para fumantes poderiam se tornar até um diferencial de mercado se permitidos.
@Spoks: Não seja ingênuo meu filho, é a lei que abraça. Se não sentiu agora, vai sentir logo mais… HEhehehhehhe
Aeeeeeee, isso aqui virou fórum de discussão sobre a nova lei. Muito bom! 🙂
Marco, também acredito que o Estado deva se intrometer o mínimo possível na vida das pessoas. Mas isso não significa não se intrometer nunca.
O Estado agora se intromete porque há um consenso entre os fumantes de que podem fumar em qualquer lugar onde alguma convenção social muito forte não estivesse valendo, como hospitais, por exemplo. Eles nunca se importaram em incomodar o outro.
A máxima capitalista que você coloca, de que um bar de fumantes não seriam frequentado por não fumantes incomodados, é inválida. Já passou pelo teste do tempo, e não se mostrou verdade, ou você ignora que isso não acontece na prática?
O problema é real. Como você o solucionaria? Bater na política pública atual é muito fácil e não é construtivo. Esperar bom senso dos fumantes é igual esperar honestidade do congresso nacional. Melhor esperar sentado.
Se bem que isso é um blog, e você tem direito a resmungar, e não precisa ser construtivo.
Da mesma forma, eu posso notar isso.
[]!
Tudo um bando de cuzão.
excelente texto !
Como sempre, é mais fácil proibir quie educar!
Você obriga um aluno e progressão de séries, independente do aproveitamento ou capacidade.
Você obriga o cidadão ao meio de transporte público sem providenciar um transporte decente.
Agora obriga o fumante a usar o passeio público, mas não coloca cinzeiro… haja meio foi…
Quando o comércio recolher menos ICMS por conta da baixa frequência ou consumo nos bares, vai doer no bolso do governo.. será por isso que a multa é sobre o estabelecimento? Pra poder ser alta e paga? rsrsrs
Será que tabacaria tem um imposto diferente, mais interessante pro Governo, então ele estimula a procura?
Como se a gente não soubesse que é tudo uma questão de dinheiro.
Até o fumante, pague uns tostões pela ausência de fumaça por umas horinhas… quem não topa? rsrsrsrs
“porque o fumo passivo faz muito mal… blablablawhyskassache” mas o ar que vocês respiram aí em Sampa é limpinho né?
Praticamente sem monóxido de carbono e poluentes, maravilha.
Fumante é o VILÃO da vez, até descobrirem que comer ovo faz mal novamente.
ai ai….
olha, eu sou fumante, e apoio a lei em parte.
meu problema é que , como fumante, eu conheço vários lados dessa história. Mais de uma vez fui quase linchada por fumar no meio da rua. O.K. quase linchada é exagero, mas já senti que ia apanhar. E essa história de pistolinha d’água… Se há um aviso claro de que não pode fumar, não vou fumar mas se por algum motivo acendo um cigarro eu exijo que me tratem supondo que sou inocente. Não me venha com pistolinha d’água. Fala comigo que eu sou uma pessoa civilizada e inteligente e apago o cigarro, pourra!
Acho um saco ficar aqui defendendo meu direito de fumar, já estou quase parando mas acho que o cigarro, sendo legal, tem que ter espaço sim. Defendo o meu direito de querer fumar. As pessoas são diferentes. Eu nunca entendi essa história de “vou mijar em vc porque vc sopra fumaça em mim”. Eu não aguento a gritaria dos bêbos, nêgo com o som do carro alto, pitboy brigando na festa, etc, etc?
Sei lá.
Entendo a lei mas se o mundo virar uma grande Califórnia em relação ao cigarro: os fumantes vão continuar fumando a mesma coisa, os não fumantes vão começar a achar que podem me mandar apagar meu cigarro no meio da rua. Isso é abuso e discriminação, me desculpem. Não poder fumar em lugar público mas poder vender cigarro em banca de revista é uma absoluta contradição.
Na Califórnia as pessoas fumam muito, todas dentro de seus carros e com a janela fechada. Horrível. E as criancinhas são nazistas.”vai morrer, eca”. E vai responder a essas coisas pra ver se vc não vira a encarnação do demônio…
não sei. Tenho horror às patrulhas.
Muito bom o seu texto, mas gostaria que quem tivesse lido fosse o Serra!!
Eu sou a favor da Lei.
Excelente o post.
Assim morre a liberdade; aos pouquinhos, e a cada passo há aplauso estrondoso e apoio de todas as pessoas.
Quando toda a conduta humana for regulada por algum carequinha espero vai todo mundo parar e dizer: “Que merda, como chegamos a isso.” e você vai estar lá para rir marotamente e dizer: “Eu avisei.”
Hey Marco, o estado não deve proteger o cidadão dele mesmo. Um dia vou ganhar pra Presidente com esse lema.
Mas a questão é, e os funcionários dos bares? Eles tem escolha? Penso q as pessoas não gostam de sair de seus empregos. Logo, garçons e empregados q circulam obrigatoriamente pelos fumodromos não tem escolha, e nesse ponto o Estado deve boliná-los(acertei essa conjugação? To na seca a tanto tempo q nao acerto mais esse verbo).
Agora, proibir fumódromos de empresas é totalmente viadagem política.
PS: bom te ver de volta por aqui!
Olá!
Cheguei aqui através de uma amiga, que me passou o link. E digo: adorei.
Eu não fumo, mas tenho uma amiga que fuma e imagino o quão deve ser chato pra ela ter que não fumar onde quer. Não acho que é isso que irá melhorar a saúde do fumante e do não-fumante. E nem é isso também que irá fazer as pessoas deixarem de fumar.
O Estado se mete onde não deve, e a Educação e Saúde [se bem que ele acha que esta é uma medida Pró Saude] ficam aí, ao Deus dará.
Serra é bobo, nem para ser legal como o Hommer Simpson (já que se parece tanto com ele).
Beijo.
democracia, né? ppfff…
Olá Marcos, li seu texto, achei excelente, parabens pelas colocações.
Acho que para um país sub-desenvolvido, o Brasil tem leis demais. Leis que deveriam ser melhor fiscalizadas e melhor escolhidas TAMBEM! Estamos vivendo uma espécie de ditadura maqueada e isso em um país onde os governantes enchem a boca pra falar sobre democracia. Voto obrigatório é democrático? Essa é mais uma lei revoltante, que está começando a se manifestar tropeçando em outras leis, assim como a do silêncio e poluindo cada vez mais as ruas. É muito triste saber que o Sr. José Serra, um político que sempre admirei, tomou uma atitude tão extremista em relação a um assunto simples como este, sem levar em consideração as proporções que isso tomaria.
É o que eu penso, o Brasil quase não tem problemas, desigualdade social, criminalidade em alta, desemprego, fome, doenças como essa tal ‘gripe suína’ que está aterrorizando todo mundo… Em vez de cuidar de morte, estupro, marginalização, vão impedir o povo de se divertir, de ter lazer.
Muito inteligente, além de toda essa desgraça, ainda temos que nos trancar em casa pra poder ter momentos de descontração. Isso me deixa perplexa, de fato.
Sem mais, infelizmente essa discussão não vai dar em nada! É uma pena! Abçs – Júlia
É verdade, sair para fumar na sua rua é perigoso.
Marco,
Tô contigo e não abro. Nem acho muito válido o argumento de que temos problemas maiores para resolver, porque resolver problemas sempre é bom, maiores ou menores.
Mas a lei é radical e estúpida. Tenho até que concordar com o camarada aí acima que disse que as pessoas iam para os lugares onde é permitido fumar. Mas, se fosse para dar opções a essas pessoas, que se criasse maiores incentivos para “ambientes livres de cigarro”, incentivos suficientes para multiplicá-los por aí dando boas opções para os que não querem tolerar cigarro. Ou então, vá lá, criassem um novo imposto/taxa/contribuição para os ambientes que se permita fumar (se bem que o fumante já paga pencas de impostos por seu vício).
Mas tudo agora é radical, assim. A Lei Seca é radical, a lei antifumo é radical, o politicamente correto é radical, e a consciência “pop” é domada e todo mundo acha bonitinho ter/dar a opinião de bom samaritano.
E o mundo é cada vez mais sem graça.
[]´s
EU FUMO PRA KARAIO E QTO MAIS PROIBIREM MAIS AS PESSOAS IRÃO FUMAR.
ELES O(GOVERNO)FAZEM LEI PARA OS FUMANTES, MAS NÃO FAZEM LEIS PARA OS FABRICANTES,
QUE PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS PARA O GOVERNO ENCHER O CÚ DOS LADÕES DE COLARINHO BRANCO E ENRIQUECEREM AS CUSTAS DO POVO.
ELES QUEREM ACABAR COM OS FUMANTES, ENTÃO É MAIS FÁCIL FECHAR AS FABRICAS DE CIGARRO.