Algumas pessoas, dentre elas Ale Félix e Adailton Persegonha, andam insistindo comigo para que eu escreva um livro. Sem nenhum resquício de modéstia — qualidade que me falta e não faz falta — respondo que ainda não estou pronto, que ainda tenho que ler muito, que conhecer muita gente, para então me arriscar na sagrada tarefa de escrever um romance.
E eis que hoje fui atraído pela tentação de escrever meu livro logo de uma vez. Não que tenha adquirido alguma segurança instantânea, longe disso. Mas estava pensando: sou amigo de Clarah Averbuck, Daniela Abade e Paulo Polzonoff. Dá vontade de escrever só pela possibilidade de, com esse elo comum, sermos no futuro considerados todos como parte de um mesmo grupo. Ia ser muito engraçado ver esses três entrando para a história como compadres literários…
O Daniel Lima um dia me perguntou se eu nunca tinha pensado em escrever um livro. Eu respondi que não e ele disse “É, realmente, o mundo não precisa de mais um escritor medíocre”.
É um grande filho da puta, esse Daniel.
vai ser a reedição eletrônico-blogueira do círculo de poetas mineiros…
hehehe…
Faça humor. Não se leve a sério. Faça humor, que a literatura, assim, será levada a sério.
e não esqueça que eu sou designer gráfico e cobro baratinho pra fazer a capa do livro.
aRÁ!
Eu fico imaginando se, daqui há 50 anos, fizerem teses sobre “blogueiros escritores”.
A única coisa problemática seria o lance das correspondências, afinal, as cartas são mais fáceis de serem vasculhadas que e-mails, já que estes precisam de senhas.
correção: daqui a 50 anos.
Dei uma entrevista esses dias para a revista Outra Coisa (Revista do senhor Lobão). Eles colocaram uma ou outra bobagem do que eu disse, mas um detalhe que saiu era realmente sério. Um pedaço onde eu digo que um dos primeiros blogs que eu li era de autores que talvez não soubessem, mas eram escritores.
Você sabe como foi que eu meti nessa história, então já deve saber que eu disse isto me referindo a você e a Dani.
Todo mundo tem o seu tempo. Não se avexe com isto nem sob pressão. 😉
E não digo isto como candidata a sua editora, digo como mais uma das pessoas que te lêem diariamente e reconhecem que o bichinho tá na sua veia. Um dia ele aflora. 🙂 Eu só faço parte da torcida.
Isso, escrevam mais e mais livros. e então, um dia, quando estiver velha anônima & sem grana eu sairei por aí nos EBAY da vida vendendo objetos PESSOAIS de vocês como estes velhos de cemitério que vendem dentes de Tancredo Neves.
porra marco disponibiliza o video do programa da MTV pra eu 😀 que infelizmente nao tava sabendo e nao pude ver.
agradeceria 😛
porra marco disponibiliza o video do programa da MTV pra eu 😀 que infelizmente nao tava sabendo e, obviamente, nao pude ver.
agradeceria 😛
Ótima idéia. Eu, como futuro mestre em artes neurolingüísticas estarei disponível e pago bem, para fins de projeto. Ok, eu quero que você tenha sorte, pois seu ânus já é de ouro, imagine com uma crítica do PAULO POLZONOFF, o chato, então… Vixixi!
Sem tudo pessoal, nada de menos.
O título poderia ser: EU, O MARCO AURÉLIO. Conheço o José Costa, o da Hungria, basta agendar um horário, que depois do lançamento do Budapeste ele está muito ocupado, se é que você me entende.
Produza enquanto tiver tempo, pois o que importa e viver o dia sem se preocupar com o milésimo seguinte.
Um abraço.
Para de frescura e escreve logo essa merda! O que dizíamos pra você é para editar uma “Bíblia – a versão divertida”. Só com a polêmica que você ia criar, já ia ganhar uma grana absurda. Fora que iria em todos os programas de auditório e comeria muita mulher gostosa. Acho que vale a pena…
concordo.
Quando vc acabar a bíblia tem que lançar. Vai ser altas polêmicas.
E no futuro as crianças vão achar um saco estudar, em Literatura, depois da 3a geração Moderna, o Pós-modernismo e o movimento blogueiro…..
Marco,
escreva um livro. Mas não a Bíblia. Não escreva sério, nada disso, mas escreva com aquele material reservado, que os leitores do blog não conhecem, o outro Marco.
Agora, foi sacanagem me colocar ao lado da CA e da DA. Não comigo, claro, mas com as moças, ora. Seja mais cavalheiro da próxima vez. Elas merecem.
Uma última coisa, conselhor de amigo: aguente as pressões. Se vc realmente acredita que não tem nada para escrever. Não escreva. Mande a mim, à Alê e ao Adaílton tomarmos no cu. Pura e simplesmente. Escreva para vc e não para agradar editores ou fãs.
Abraços,
Tancredo Neves ainda tinha dentes quando morreu?
Agora falando sério: acho que tu tem mais é que escrever mesmo, Marcorélho, e quer saber? Vai escrevendo uns contos. Aquele seu post do Acauã ali em cima, por exemplo, tá maravilhoso. Já imaginou desenvolver aquilo? Pega mais umas histórias dos teus avós e quando vê, a coisa vai se desenrolando!
Vc pelo menos já plantou alguma árvore ou já teve um filho?
E eu como furuta professora de Literatura explicando sobre essa época… Maravilha.
Escrevendo “furuta”, depois dessa, ninguém larga os filhos em minhas mãos…
Aíiii… Tá perdendo tempo, mané!!! A Alê lançou a Dani e ela ta aí fazendo maior sucessso. O que vc está esperando Heim???????????????????