(II Samuel 14:25-33)
Dois anos se passaram desde que Absalão voltara a Jerusalém, e durante todo esse tempo nem uma só vez ele se encontrou com Davi. Nesse período, a fama de Absalão espalhou-se por Israel principalmente por sua beleza: o príncipe era um galã hollywoodiano. Tinha cabelos de vocalista de banda de rock, os quais cortava uma vez por ano devido ao peso: a cabeleira ultrapassava os dois quilos. Os três filhos — dois meninos e uma menina chamada Tamar, em homenagem à irmã de Absalão — herdaram sua beleza.
Mas beleza não põe mesa, aquela coisa toda. Absalão queria mesmo era fazer as pazes com Davi. Bom, a intenção final não era bem essa, mas era necessário que ele voltasse a falar com o pai. Então mandou buscar Joabe para pedir que o general intercedesse junto ao rei. Joabe não veio. Mandou chamá-lo mais uma vez, e foi ignorado. Então chamou seus empregados:
— Já repararam na plantação de cevada de Joabe?
— Sim, claro. O campo dele fica logo ali.
— Então. Vão lá e toquem fogo na cevada dele. Não, não! Sem medo. Eu estou mandando. Ele vai vir reclamar é comigo, não com vocês.
Os empregados cumpriram a ordem. Não demorou muito para que Joabe aparecesse na casa de Absalão, botando fogo pela venta:
— MAS ABSALÃO, QUE PORRA FOI ESSA? POR QUE VOCÊ TOCOU FOGO NA MINHA PLANTAÇÃO?
— Opa, finalmente você apareceu!
— HEIN?
— Ué! Mandei te chamar duas vezes e você ignorou. Então resolvi mandar uma mensagem mais enfática.
— MAS QUEIMANDO MINHA PLANTAÇÃO?
— Bah, não vamos nos prender a detalhezinhos. Seguinte: eu quero que você vá falar com meu pai. Sei que ele sempre te dá atenção e coisa e tal. Pois diga a ele que eu mandei perguntar por que é que ele me fez voltar de Gesur, se não queria nem ver minha cara? Seria melhor não ter vindo. Pelo menos a família que eu tenho lá me trata bem. Então eu quero saber o que acontece, esclarecer logo esse negócio. Se o rei acha que eu sou culpado de alguma coisa, que mande me matar.
— Sei não, Absalão. Seu pai foi muito claro quando disse que não queria vê-lo. Se eu chegar com um recado assim, é capaz do homem ficar puto, aí cê sabe como é…
— Joabe, você quer ter mais prejuízo do que já teve com o incêndio? Não, né? Então é melhor levar o meu recado.
O general esbugalhou os olhos e ainda mexeu a boca, como se fosse soltar alguma imprecação. Mas acalmou-se, deu meia-volta e foi falar com o rei. No mesmo dia, Davi mandou chamar Absalão. O príncipe chegou ao palácio, deteve-se diante do trono e prostrou-se com o rosto no chão.
— Majestade…
— Que majestade o quê, Absalão! Vem cá, dá um abraço no seu velho.
Os dois se abraçaram, emocionados. Para Davi, era o fim de uma tensão desnecessária entre ele e o filho. Para Absalão, era só o começo do desenrolar de seus planos.
Ouvi outro “ua-ha-ha-ha-ha” macabro aí no fim.
Tô começando a achar que a macabra sou eu e não o tal do Absalão, credo. :-/
Cê tá é paranóica. 😉
Vc tem senso de humor, o que torna quase todos os seus textos bem interessantes… Mas, fico indignada com as sátiras que vc faz da Bíblia…
Porque vc não faz isso com o Alcorão??
Tenho certeza que vc arrumaria um monte de “fãs” mulçumanos….
E por que você não vai dar palpite na vida de outro?
O/ viva, capítulo novo, téquemfim.
Beijim.
Algo me diz que a filha de Absalão – china múi formosa – vai pagar o pato… rs
Este Absalão vai dar é trabalho!
Taí: filhinho de papai, logo ele vai se meter com uma gang da pesada… mas chega, não vou antecipar nada!
Pô, gosto muito dos seus textos, mas devo confesar que este último foi bem fraquinho.
[]´s Marcelo