Aproveito que o Frances guardou um pouco seu pênis e foi ao banco para iniciar mais uma de minhas elocubrações cosmológicas.
Negócio seguinte: devido à natureza da força gravitacional, a rotação é um movimento repetitivo por aí afora. A lua gira ao redor de si mesma e em torno da Terra, que também rodopia e gira em volta do sol, o qual leva todo o Sistema Solar para uma voltinha em torno da Via Láctea. Isso sem falar no mundo subatômico, com os elétrons girando ao redor do núcleo do átomo, ou o spin de outras partículas subatômicas (não, eu não entendo nada disso e devo estar falando muita merda, mas foda-se).
Muito bem. As galáxias que conhecemos estão todas em movimento também. Acredita-se que seu movimento é ainda causado pela força do Big Bang. Estamos, portanto, num universo em expansão, e sabe-se lá onde é que isso vai parar. Segundo alguns, o universo expandir-se-á (uia!) até quando puder, e depois começará a contrair-se, para enfim chegar a um ponto, quando acontecerá outra explosão, um universo novo surgirá, novas galáxias, talvez um novo sistema solar e uma nova Terra e, se houver justiça nesse mundo, uma nova Luana Piovani. Outros dizem que o universo continuará a se expandir até pensar “Pô, que merda eu tô fazendo?” e parar.
Então eu pergunto: alguém já levou em consideração a hipótese de o troço todo não estar se expandindo nem se contraindo, mas girando? Por que com as galáxias o movimento tem que ser diferente de todo o resto? Talvez o movimento das bichinhas (tô falando das galáxias, porra, não de vocês) pareça retilíneo por tratar-se de uma trajetória circular de diâmetro muito, muito grande.
Eis a mais nova teoria cosmológica marcureliana, portanto: a Via Láctea e todas as suas amiguinhas giram em torno do centro do universo. E o que chamamos de universo é uma esfera gigantesca, que também gira em volta de si mesma, assim como os outros universos, e todos eles giram em torno de um centro. Todo esse sistema de universos é uma esfera muito maior, que também dança, gira e rodopia juntamente com outros sistemas. E assim por diante, ad infinitum (puxa, eu sempre quis usar essa expressão, ad infinitum).
Pronto, já divulguei minha teoria absurda. Talvez agora eu consiga dormir.
(Por que o Lelê nunca está por perto com seus conhecimentos de cosmologia e astrofísica quando eu mais preciso??? Socorro, NAZARENO!)
Bom, levando em conta que nada disso é muito relevante, vale ressaltar uma coisa muito importante, que o chopp do Pinguin será ad infinitum ótimo.
hahahahahaha… boa teoria!!! acho que vc. deveria mandar ela pra Scientific American ou pra Nature…
QUE SAUDADES NAZARENO!!!!
pensando um pouco a respeito, cheguei a seguinte conclusão: se girassemos junto com todo o resto do universo, não teriamos o “deslocamento para o vermelho” detectado por Hubble no início do século passado. Daí vc. me diria: mas se estamos numa esfera, as galáxias que estão mais perto da “borda” externa da esfera, sempre pareceriam estar se afastando, quando na verdade estaria girando numa velocidade mais lenta do que nós que estamos mais perto do centro… O fato é que para qualquer ponto do cosmo, onde apontamos os equipamentos de medição, todos eles indicam o deslocamento para o vermelho. Quanto ao futuro : se irá parar, se irá continuar a se expandir ou se irá se contrair para o “big crounch” até explodir de novo para nascer uma nova Carolina Ferraz, tudo depende da massa da matéria escura: que os físicos conseguiram detectar sua existência, mas não conseguiram medir sua distribuição nem sua densidade…
E tenho dito…
Nao vou nem me alongar nas loucuras marcurelianas… Lele ja disse a maior parte do que eu ia dizer. Ainda que nem todos os pontos indiquem um deslocamento para o vermelho, uma grande maioria indica.
Essas questoes (big bang, big crunch, etc) e um monte de outras ainda estao em aberto. Tem um monte de fisico louco por ai tentando resolver. Alguns ate ja assumiram a possibilidade de Deus nessa brincadeira toda. No fim, ninguem sabe onde vai dar essa presepada e nao acho que nos chegaremos a ver alguma conclusao vivos. Nem nossos filhos, nem nossos netos. Acho que eh coisa pra daqui uns 300 anos no minimo…
“… A conclusão, de um grupo liderado por Jean-Pierre Luminet, do Observatório de Paris, parece ser a melhor resposta aos dados obtidos com o satélite WMAP. Eles sugerem que a geometria do Universo, numa escala gigante, pode ser um dodecaedro esférico, composto por gomos pentagonais.
Se isso for verdade, quer dizer que o Universo não seria infinito, como normalmente se imagina, mas finito e fechado sobre si mesmo se você caminhar indefinidamente à procura do “fim do Universo”, acabará voltando ao ponto de partida. Essas idéias já circulam na física desde Albert Einstein, que, usando sua teoria da relatividade, propôs um modelo de cosmos esférico e fechado…”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10278.shtml
para de enrolar e conta onde vai ser o chopp aqui em Brasilia!
Concordo com o Michell: gostaria de estar em Brasília para tomar um chopp com vocês e discutir assuntos desse tipo alcoolizado… acho que ia render muito mais…
diz um telefone de contato… sei la
fui pra casa
cabou expediente
meu celular eh 8114-1673
avisa alguma coisa!
Ae Pensador, a lua não gira em torno dela não. A face da lua pra nós terráqueos é sempre a mesma.
mas o resto da teoria tá muito boa. Acho que não vou dormir direito hoje pensando nela.
Nós vemos sempre a mesma fase da lua porque, numa coincidência cósmica, o seu periodo de rotação (em volta de si mesma) e translação (em volta da Terra)é exatamente o mesmo, 28 dias. É isso.
siditu. muita.
pow Marco, nem deu noticia…
ainda da tempo
me avisa pow! deixei o celular!
Porra, ce tá precisando de mulher.
Faz sentido, mas como eu não entendo muito, vou tomar como uma possibilidade.
Faltou explicar a causa do movimento rotatório. Todo mundo que inventa uma teoria nova de funcionamento do universo explica a causa, motivo, razão ou circunstância (como dizia o prof. Girafales). Faltou explicar porque o universo tá rodando.
Michel, caralho, vai tomar no seu cu! VAI ENCHER O SACO DE OUTRO, PORRA!
Walter, eu não explico nada, só lanço minhas teorias.
nem tente me agradar…
tomanucu vc PORRA!
ah, eu pensei que a cachaçada
ia ser ontem!
foi mals…
Porra, Marco, o charro de Brasília é bom, hein? Ou será que esta teoria foi inspirada pela proximidade do DF com o Vale do Amanhecer?
Coincidência astrofísica meu ovo esquerdo. A lua tem apenas uma face voltada para a Terra porque o efeito maré que a Terra causa na Lua é imenso, fazendo com que as placas de rocha superiores se atritem com as inferiores, causando um “freio” na sua rotação. Pois bem, ela freiou até que apenas um lado estivesse constantemente voltado para a Terra e, logicamente, o efeito maré se anulasse, acabando com o freio. Só por curiosidade, o efeito maré da Lua na Terra faz com que o Oceano se atrite com o fundo, causando um freio na rotação da Terra também. Isso torna o dia um segundo mais lento a cada seis mil anos, aproximadamente…
Srs.
Sempre vemos a mesma face da Lua, pois seu período de rotação (uma volta completa em torno do próprio eixo) é exatamente igual ao período de translação (uma volta completa ao redor da Terra). Ou seja: a Lua tem rotação, e não está parada rotacionalmente falando.
Maiores informações aqui: http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm
Agradeço ao fariseu que mandou a url da ufrgs, mas ele podia ter lido todo o site antes de falar que a lua tem rotação.
o próprio site que ele diz pra gente ir diz que a lua NÂO TEM ROTAÇÃO ( como falei lá em baixo ).
Transcrevo parte do site aqui. E por favor, chega desse papo de rotação.
” Essa perda de rotação teria em consequência provocado o afastamento maior entre Lua e Terra (para conservar o momentum angular). Atualmente a Lua continua afastando-se da Terra, a uma taxa de 4 cm/ano.
Note que como a Lua mantém a mesma face voltada para a Terra, um astronauta na Lua não vê a Terra nascer ou se pôr. Se ele está na face voltada para a Terra, a Terra estará sempre visível. Se ele estiver na face oculta da Lua, nunca verá a Terra.
CHICOTEIA FARISEU!
Puta merda! Finalmente encontrei alguém tão chicoteável como eu. Pensei que, no século XXI, só eu ficasse ruminando em cima dessas coisas…
Ai, ai… Me chicoteia também no meu blog. Por favorzinho… 😉
na verdade, descobriram recentemente que o universo sugiu na intersecção de planos dimensionais chamados branas – tipo, 2 “folhas” se chocaram e a matéria surgiu. E descobriram também que o universo tem a forma de uma rosquinha (ui!), com uma espécie de buraco (ai!) no meio. sinistro.
Nunca gostei de gira-gira… tô tonta…
Na verdade é uma boa teoria mas tem um problema: Cauculos mostram que as galaxias estão se afastando, e se voce regredir o movimento delas elas irão todas para o mesmo ponto, o que, na minha opnião, contradiz que as bixinhas fiquem girando para sempre.
Marcio,
Vc. está correto. Desculpe nossa falha.
Teoria muito interessante, porém ah um porém..(han?)
Seguinte, independente do movimento do universo ser retilínio uniforme, ou circular constante(?) deve-se levar em consideração que após os seus limites, haveria uma área ainda não tocada pelo universo, ou seja, uma área ocupada por… nada. Completamnete vazia. E nada é ausência de qualquer coisa, que por sua vez não existe, portanto como nada não existe pressupõe-se que haja algo lá que não sabemos do que se trata, mas deve existir e está lá.
Então concliu-se que se formos pensar até onde os limites iriam nos depararíamos com algo além que talvez tambem tenha fim e assim por diante.
Porra, tô ficando com dor de cabeça.. tsc, depois eu continuo pensando nisso…
Será que a gente vai saber disso quando a gente morrer?
Considerando a hipótese de revolução ao invés de afastamento, a distância de uma galáxia x ao nosso planeta seria sempre a mesma. Mas isso não ocorre.
Com a luz (enquanto onda) acontece um efeito similar ao efeito Doppler das ondas sonoras (percepção diferente da freqüência e comprimento de onda se a fonte e/ou o emissor estiverem em movimento). Com a luz esse efeito é notado como uma modificação na cor, que tende para o vermelho se a distância entre fonte/emissor estiver aumentando e para o violeta se a distância estiver diminuindo.
Verifica-se uma tendência para o vermelho nas radiações emitidas por estrelas distantes, o que significa que elas estão se afastando.
CARALHO! Eu tive praticamente a mesma idéia que você já tem um tempo. Cheguei mesmo a postar isso no meu novo blog. Pensei que eu era o único maluco que pensava assim.
Cara com toda a certeza vc fez Galileu Galilei e Albert Einsten se mecher nas suas covas,Viajo com esse negócio de AD INFINITUM
(acho que agora ja da pra eu toma no meio do meu cú socegado)