Muito bem, onde é que estávamos? Ah, Balaque ofereceu sacrifícios a seus deuses, aquela coisa toda. Pois bem. Na manhã seguinte, Balaque levou Balaão até um lugar chamado Bamote-Baal, de onde se podia ver parte do acampamento dos israelitas. Balaão olhou, coçou o queixo e disse:
— Balaque, esse menino. Faça aqui sete altares de pedra e me arrume sete novilhos e sete carneiros.
Balaque tratou logo de dar as ordens, e em pouco tempo os altares estavam prontos, bem como os animais solicitados. Então Balaque e Balaão ofereceram em sacrifício um novilho e um carneiro em cada altar.
— E agora, Balaão?
— Agora você fica aqui um bocadinho, que eu vou ali ver se Javé me diz o que fazer.
— Balaão, essa sua intimidade aí com o deus dos israelitas, sei não…
— Fique calmo, Balaque. Eu volto já.
Balaão subiu até o alto de um monte onde deus já esperava por ele.
— Eita, Balaão! Sete novilhos e sete carneiros logo cedo? Cês tão querendo me agradar mesmo, hein?
— Pois é, Javé. Todo mundo sabe que seu negócio é sangue, então trouxe esse presentinho aí pra você.
— Muito obrigado, viu? Gostei muito.
— Fico feliz, Javé. Mas e então? O homem tá doidinho pra eu amaldiçoar os israelitas. O que eu faço.
— Tá com a viola aí?
— Mas que pergunta, Javé! Mais fácil eu arrancar um braço do que me separar da minha violinha.
— Muito bem. Então volta lá e canta esses versos aqui pra eles.
— Hum… Deixa eu ver… Eita, Javé! Não é por mal não, mas esses seus versos tão ruins de lascar. Não é melhor eu dar uma garibada não?
— Foi o que eu pude fazer na pressa, e é assim que você vai cantar.
— Tá bom. Só que eu vou falar pra todo mundo que os versos são seus.
— Tudo bem.
Balaão desceu do monte e encontrou Balaque ainda do lado dos altares, ansioso.
— E aí, Balaão? Falou com o tal Javé?
— Falei sim senhor.
— E aí? E aí?
— E aí que ele me mandou cantar uma cantiga. O senhor me dá licença?
— Er… Claro.
— Pois então… Arram… Lá vai:
Balaque, rei, coronel
Foi me buscar no Eufrates
Pra lhe ajudar no combate
E falar mal de Israel
Mas como posso eu só
Se eles são feito o pó:
Ninguém consegue contar
Os tais filhos de Jacó.
Eu não posso condenar
A quem deus abençoou
E foi Javé quem mandou
Eu vir aqui lhes falar:
Queria ser israelita
Ficaria bem na fita
Eles vão se dar muito bem
Ao contrário dos moabitas…
— Que porra é essa, Balaão? Eu te chamei foi pra amaldiçoar esse povo aí, não pra vir aqui falar bem dele!
— Sei de nada não, Seu Balaque. Os versos são de Javé, ele que me mandou cantar.
— Ô, rapaz… Será que a gente não pode tentar de novo?
— Por mim, tudo bem.
— Então vamos.
— Bora.
Ainda não li esse barato, mas Balaão é um ridículo vendido do kct! Como se Deus fosse dar lucro pra um cretino desse!
Calma, porra. Que que o Bambalalão te fez???
Ha-há-ha! Se Balaque se fodeu! Deus é realmente traiçoeiro! Há-há-há! Estou ansioso pelo final dessa estória…
Marco: Luv ya
Smack!
EI! Não é que funciona mesmo… E é automático.
Vai vendo…
Delícia chegar em casa e ter um monte de posts seus para ler!
Realmente, eu tô mais que retardada, vc tem razão!!!
E tem gente que não gosta dos posts sobre a Bíblia, não sabem o que estão perdendo.
Beijim.
Ele vai inventar outra música/profecia que eu sei!!! eheheheeh.. só pra receber a grana que o tal rei ofereceu… deve ter sido uma puta grana pra ele fazer isso e desobedecer Javé!
E eu já li o post! Ontem mesmo depois do comment. 🙂