Direita?

Viram como aumentou o número de wunderbloggers ali nos Profetas? Eita! Já estou vendo alguns leitores me olhando de esguelha, pensando “Esse puto preto descambou pra direita…”. Não se preocupem, filhos, não se apoquentem: continuo discordando de quase tudo que esses caras dizem sobre política. Mas eu lá tenho culpa se eles escrevem bem que só o capeta?

OLAVETES!

25 comments

  1. Hitler discursava bem pakacete. Vamos também incentivar a leitura de seus discursos *grin*.
    PS: só uma ironia com respeito ao seu argumento. Não sou tão radical assim.

  2. Saudações, Companheiro Trabalhador!
    Apesar de esquerdista também, não vejo o porque ignorar bons textos e idéias da direita.
    Se for bom, tasca pra gente!
    Beijundas!

  3. Ah! Além de discordar, como você, das posições políticas deles, eu não gosto da mútua louvação que eles cultivam: “Eu falo bem d’ocê; ocê fala bem di mim”.

  4. Ué, ué. Se eles se juntam num “clã”, é porque têm pelo menos essa admiração mútua.
    A propósito: sonho com o dia em que ninguém terá coragem de sequer mencionar o nome de Adolf Hitler quando se falar em direita/esquerda. É tão deselegante…

  5. Mein Kampf, Ulyman, por deus! Mein Kaft é o mesmo que Minha Tampa, e duvido que o Führer escrevesse algo com esse título. Só se fosse um texto íntimo para Eva Braun. “Você é a tampa da minha panela”, sei lá.

  6. Pô, Marco Aurélio, eu só quiz ser irônico. Mas concordo que peguei pesado.
    Quanto à admiração mútua, vamos conceder que seja este o caso dos wunderbloggers. Mas é muito comum no meio cultural e no meio artístico os elogios motivados apenas ou principalmente pelo espirito de corpo da categoria. E quando é este o caso, os elogios não são confiáveis.
    Guardião, não acho que seja uma questão de esquerda/direita. Como disse (acima), a “mútua louvação” é uma característica marcante do meio artístico-cultural, principalmente no Rio de Janeiro.
    Finalmente (ufa!), eu leio autores de direita/esquerda, moderados e radicais (inclusive de centro). Não sou sábio (embora tente me passar por… hehehe). E, como disse alguém, um sábio é aquele que consegue aprender com todo mundo.

  7. Sorry… É essa minha mania de dar palpite sobre tudo. Mas toda vez que eu penso em ficar em “silêncio obsequioso” eu acabo concluindo que não é uma boa idéia.
    A opinião que eu tenho sobre a classe artistica em geral e à carioca, em particular, mantenho-a. Quanto aos wunderbloggers, não tenho uma posição firmada e nem era minha intenção julgá-los. Queria apenas dizer o que disse no comment-que-deu-origem-à-série: não gosto da mútua louvação. Sem outras implicações ou julgamentos.

  8. classe artística carioca, escritores de esquerda e direita, e Aquele Que Não Deve Ser Mencionado, todos pecam. Os wunderbloggers são muito bons (leio muito o Dies Irare, apesar de me contorcer muito discordando, mas gosto muito também)e se gostam, o que eu acho lindo. como filha de hippie Sempre acho lindo uma comunidade que se ama… Que eu posso fazer se por tolice, desinformação ou pedantismo eles são tão de direita? Pelo menos eles se ama.
    quanto a classe artística-cultural, principalmente a carioca… ah, lá vou eu começar uma confusão, ainda mais na casa dos outros… melhor fingir que eu não li isso.

  9. Bom, assim como a rosa eu também como filha de hippie e também leio o Wundeblogs. Sobre o tal mútuo, sei lá, gosto muito daquele garoto, o Dante Gabriel R., mas não cultivo nada desde que abandonei meu latifúndio.

  10. Tá aí uma coisa difícil de se ver em blogs. Confraternização de idéias entre os leitores.
    Snif…Snif… isso tá, e lembrando o natal…
    Que tal se crucificarmos o Marco Aurélio para celebrar-mos sempre essa data?

  11. Pois é. Eu não entendo porra nenhuma de alemão e como te disse não sabia se estava escrevendo certo. Obrigado pela correção.(Mas um livro com o nome de “minha tampa” poderia ser comico.) Mas como é esse lance dos wunder blogs? Deixa eu advinhar. É um livro só com posts dos blogs deles?

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