Dica

Você que mora em Brasília e fica morgando em casa durante a semana é um puta vacilão: descobri que a balada mais legal do mundo ocorre por aqui toda quarta-feira.
Ontem fomos — Janaína, Marcos, Pedro Menininho Nunes e Paula, sua senhora, Frances, meu quase namorado, e eu — até um lugar chamado Gates (acho), onde rolaria uma tal de Quarta Vinil. Imaginei tratar-se de algo parecido com a Trash 80’s de São Paulo, e a visão da fila imensa e lenta na porta me desanimou um pouco. Depois de quarenta dias e quarenta noites na fila, finalmente entramos no lugar. Demorei um segundo para reconhecer o som que rolava, e mais de um minuto para me convencer de que meu ouvido não me enganava: na pista de dança dezenas de pessoas dançavam felizes ao som de Cartola. Depois tivemos Chico Buarque, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Beth Carvalho, Secos & Molhados, Roberto Carlos, raridades de Tim Maia e Jorge Ben e mais uma caralhada de bandas nacionais dos anos 80. Se dependesse de mim, moraria lá.
Onde fica? Sei lá! Num desses endereços errados de Brasília.

22 comments

  1. caido..
    rio >>>> brasilia
    ana esta certa
    mas ta errada no lance da matriz, segunda e’ dia de maldita e nao tem essa sua musica de velho, tem musica de indie moderninho.
    talvez seja sexta sim hein

  2. “Dã… é muito melhor só pq fica no rio… bã… rio é melhor que brasília…. dã…”
    Retardamento mental é item de série nos cariocas?

  3. Quarta Vinil é o que há de bom. Pra ficar melhor, só se for pra emendar e na quinta dançar um forró no próprio Gate’s ou curtir um flashback 80’s 90’s no Lake’s Steak Bar.

  4. Eu conheço o dj. Chama-se Daniel Cariello, e toca na banda Phonopop. O engraçado é que, ou vindo o som da banda (que é excelente), não dá pra imaginar de jeito nenhum que alguém de lá escute Cartola, João Bosco, Clementina de Jesus e outros grandes bambas do samba.

  5. Não quero iniciar nenhuma guerra, mas qualquer carioca é a última criatura do país que pode falar de qualquer outro estado da federação. O Rio de Janeiro continua lindo e é foda mesmo, o problema é a violência e o sotaque irritante.

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