Pereio

Maldito seja Ruy Goiaba com sua mania de citar Paulo César Pereio a torto e a direito. Explico: toda vez que leio o nome do consagrado ator (cadê o Homem Chavão quando precisamos dele???), lembro-me de uma cena vista há anos. Vi só essa cena, então não lembro o nome do filme, o enredo, quem eram os outros atores, nada. Era um festival de cinema nacional, acho que na Rede OM, que havia comprado a Gazeta. Festival o cacete (opa), apenas um pretexto para passar umas putarias e erguer (epa) a audiência. Mas eu falava da cena: a câmera dava close no rosto ainda jovem de Paulo César Pereio. Ele olhava com aquela ar meio blasé e meio canalha para a lente e cantava:

A mulher do compadre Zé Pedro
Tem cabelo no cu que faz medo
Ela chorava, ela gemia
Era os cabelo do cu que doía

Agora imaginem passar o dia todo com essa cena e essa música repetindo-se dentro da cabeça indefinidamente. É muito pior do que qualqer Ohrwürm, eu lhes garanto. Maldito Ruy Goiaba!

(Se alguém puder me dizer de que filme é essa cena, serei eternamente grato)

12 comments

  1. “Era os cabelo do cu que doía” é lindo, Marcurélio. E o pior é que eu não conheço esse filme! Preciso descobrir que obra-prima é essa para incluí-la na minha goiaboteca.

  2. Tinha um que não me lembro o nome, estrelado pelo Fagundes, em que a estória se passava num reformatório, convento ou coisa que o valha. E as meninas – era uma instituição só para mulheres – ficavam entoando:
    ‘Ranca pentelho, bate cu, bate culhão!
    Putaquipariu, xoxota!
    ‘Ranca pentelho, bate cu, bate culhão!
    Putaquipariu xox…

  3. Só um detalhe: a OM (depois CNT) nunca comprou a Gazeta mas sim fizeram uma parceria: a Gazeta transmitia as podreiras da CNT pra São Paulo e a CNT, as podreiras da Gazeta em rede nacional, capice??

  4. Oi, Marco!!!
    Não conheço o filme, mas conheço a música:
    “A muié do cumpadre Zé Pedro…
    Tinha cabelo no cú que dá medo…
    O pau dele era tão cabiçudo…
    Rancava os cabelo do cú dela tudo…
    Quanto mais a muié reclamava…
    Mais cabelo do cú dela ele rancava…
    Quanto mais a muié gemia…
    Mais cabelo do cú dela saia…”
    Bjão!!!

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