GuerRa de audiência? QUE ENGRAÇADO!

Piadinha que recebi umas 500 vezes hoje:

Guerra de audiência é foda: foi só o Silvio Santos dizer que ia morrer pro Roberto Marinho ir lá e morrer primeiro.

A internet acabou de vez com o velho charme das piadas. Hoje em dia uma piada se torna velha em horas. Triste.

30 comments

  1. Bom, tem esta outra meio infame (de uma série de depoimentos de celebridades): “Primeiro acabaram com o Leão Marinho, depois foi a extinção do Cavalo Marinho, e agora, o Roberto Marinho. Uma perda para a biodiversidade.” – Greenpeace.

  2. Roberto Marinho chega no céu e encontra o Bloch, dono da extinta Rede Manchete.
    Os dois se cumprimentam e começam a cantar juntos: Silvio Santos vem aí, lá lá lá lá lá lá…

  3. Sem contar o fato entristecedor de que guerra se escreve com dois erres e naum soh um hehehe
    E eh verdade, a internet acabou com a belle epoque em que uma piada era atual por meses…
    Hj tem chat? []´s

  4. Sem contar o fato entristecedor de que não se escreve com “ã” e “o” ao invés de “u” e “m” e só tem acento no “o” e não “h” no final
    (nossa quantas aspas)

  5. A Globo estreou no dia 26 de abril de 1965. Na verdade, fora antecedida pelo sinal pioneiro da TV Tupi, em 1950, seguida pela TV Excelsior em 1960. Duas emissoras e dois projetos absolutamente diversos: a Tupi sucumbiria, em 1980, à queda do próprio império dos Diários Associados. A Excelsior enfrentaria problemas no futuro, não tendo sua concessão renovada, por ter tido a ousadia de resistir à ditadura. Transferida, numa espécie de leilão, para o grupo Bloch e Sílvio Santos, abriria caminho para a TV Manchete e o SBT. Iniciando-se com um empréstimo duvidoso mediante um ainda mais duvidoso acordo operacional com o grupo norte-americano Time-Life, o que era proibido pela legislação brasileira, a TV Globo aproveitaria, suspeitamente, dois episódios, na aparência negativos, para seu crescimento, para firmar-se e crescer: o primeiro foi, justamente, a decisão do Congresso Nacional em dissolver o acordo da Globo com a Time-Life. Roberto Marinho não reclamou. Pelo contrário. É provável que os norte-americanos, sim, tenham acabado lesados no episódio, mas como sabiam perfeitamente os riscos que corriam, não chiaram.
    O outro episódio ocorre em 1969: um incêndio destrói as instalações da Globo em São Paulo. A emissora centraliza o telejornalismo e toda a produção no Rio de Janeiro, graças ao dinheiro obtido pelo seguro, e assim garante a ocupação da magnífica sede do Jardim Botânico. De onde se depreende que Roberto Marinho é, acima de tudo, um excelente empresário e se, num primeiro momento, teve o máximo empenho em dar suporte e manter-se próximo ao segmento que identificava o governo ditatotial, na verdade seu interesse ia bem mais longe: “a Globo não tem uma vocação necessariamente militarista, ou ditatorial, mas ela tem uma vocação governista. Onde tem governo está a Rede Globo” – afirma o documentário, e pode-se verificar que, evidentemente, em sendo necessário eleger o governo, como no episódio Collor de Mello, ou apoiar sua derrubada, desde que isso signifique a garantia de seus investimentos e interesses financeiros, a empresa não titubeia. Claro, contando com cinco estações retransmissoras afiliadas, cobrindo 99,2% do território brasileiro ou 99,9% dos aparelhos de televisão do país, garantindo uma fatia de 78% da audiência, abocanhando 70 a 75% do total da mídia nacional que, no Brasil, na área de televisão, ultrapassa os 50%, ou seja, mais de dois bilhões de dólares em 1990, a Globo não pode titubear sobre a política de seu interesse.
    Se ao governo federal a TV Globo interessa exatamente pelos fanáticos percentuais de audiência que atinge, garantia de que a mensagem governamental chegará ao seu destino, à Globo essa audiência lhe dá um poder de barganha inigualável, transformando-a, literalmente, numa espécie de poder paralelo, maior que um simples quarto poder como se tem conhecido a mídia em geral. Não se trata, porém, da aplicação pura e simples da velha fórmula da teoria do projétil, mecanicista. Dito mais claramente, não é apenas a questão de que a Globo diga o quê devemos pensar ou sonhar. Mais grave é o poder de agenda, na acepção do professor Donald McCombs, que torna hoje a Globo altamente perigosa. A Globo diz sobre o quê devemos pensar, quais são os temas que devem ou não ocupar nossas preocupações, tendo institucionalizado, para tanto, um discurso tautológico que, estribado na qualidade – “padrão Globo”- na verdade vende sua própria imagem, reforçando-a permanentemente. É o caso típico de programas como Globo Repórter ou Fantástico, as promoções sociais de apelo humanitário que assina, a construção cuidadosa de uma auto-imagem em que a credibilidade é o apelo mais veiculado, mesmo que muitas vezes seja posto em dúvida por outros segmentos sociais. O slogan “Globo e você, tudo a ver” como que institucionaliza a common view, um modo comum de visualizar a realidade, de tal forma que a audiência alcançada, e amplamente divulgada, como que tautologicamente se mescla com o conceito de credibilidade: é como se pudesse garantir que a Globo tem audiência porque tem credibilidade. Assim, mais do que um quarto poder, a Globo se torna um Poder Oculto Supra-Real que substitui outras instâncias das relações sociais, mediante a constante reelaboração daquilo que Muniz Sodré já denominou de “simulacro”, uma super-realidade que distancia de tal forma a realidade original, que simplesmente a retira de qualquer outra referencialidade: ainda que alguém estivesse vendo um certo fato acontecer, só acreditaria nele à medida em que isso fosse enfocado pelas imagens da televisão.
    O mais grave, contudo, é que hoje a própria Televisão Globo começa a se tornar um meio para algo além de si mesma. São mais de cem as empresas dirigidas por Roberto Marinho, segundo publicação recente, num total de vinte mil funcionários. Este homem, que se diz jornalista e que começou em 1926, quando seu pai, Irineu Marinho, fundou o jornal O Globo, aos 90 anos de idade, integrante da Academia Brasileira de Letras, é dono de um conjunto de interesses que vão do campo de saúde (com a Golden Cross) ao da própria infra-estrutura da comunicação (como o episódio da NEC, do empresário Mario Garnero), atingindo hoje a televisão por cabo e assim por diante. A Globo também já investiu em emissoras no exterior e atualmente acança enorme lucratividade com a venda de seus programas a dezenas de países, de Cuba à China, mesmo que gerando problemas com o não-pagamento do chamado direito conexo de imagem, uma das grandes polêmicas atualmente em nosso país.
    Muito além do Cidadão Kane, assim, seja em sua versão de vídeo, seja agora na versão que chega ao livro, através do roteiro transcrito, presta ao Brasil esse bom serviço: mais do que falar da Globo, fala-nos sobre os processos e emaranhados que determinam a política de telecomunicações no Brasil. A Globo, na verdade, é apenas uma conseqüência disso. Se entendermos com clareza tal situação, conseguiremos, quem sabe, nos próximos anos, avançar na solução para esse problema, modificando, passo a passo, a atual legislação. Se isso não ocorrer, de pouco ou nada adiantará o encaminhamento de outros problemas urgentes que o país enfrenta: continuaremos uma nação pela metade e, portanto, também cidadãos pela metade .

  6. Putz, a internet é uma merda por isto…vem o cara do Kibe-loco com esta frase genial e posta. Aí milhares de acéfalos copy-paste reproduzem e mandam por e-mail, botam em blogs e então…você toma raiva de uma idéia ou texto tão genial.
    Ah, Marco, tira esta merda de campo obrigatório para comentar aqui. Os spammers estão catando nossos preciosos mailzinhos…

  7. Há outra:
    Roberto marinho chegou no céu e encontrou o Bloch, da extinta Manchete. Se cumprimentara, se abraçaram e começaram a cantar: Silvio Santos vem aí, lá rá lá rá lá rá, Silvo Santo vem aí…
    Infame…
    Axé!

  8. e tem outra:Roberto marinho chegou no céu e encontrou o Bloch, da extinta Manchete. Se cumprimentara, se abraçaram e começaram a cantar: Silvio Santos vem aí, lá rá lá rá lá rá, Silvo Santo vem aí…

  9. ah e tem mais uma:Roberto marinho chegou no céu e encontrou o Bloch, da extinta Manchete. Se cumprimentara, se abraçaram e começaram a cantar: Silvio Santos vem aí, lá rá lá rá lá rá, Silvo Santo vem aí…
    pessoal não vê jah comentaram piada igual…

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