Fantasmas no Cérebro

Eu tenho essa mania de ler dois ou mais livros ao mesmo tempo (não ao mesmo tempo, um em cada mão, mas sim… Bah, vocês entenderam). Desde ontem, além do abaixo citado Só Deus Sabe, estou lendo Fantasmas no Cérebro – Uma investigação dos mistérios da mente humana, de V. S. Ramachandran, neurologista indiano, professor e diretor do Centro do Cérebro e da Cognição da Universidade da Califórnia. Estou bem no começo ainda, mas as histórias que li até agora já me causaram bastante espanto. Logo no início, por exemplo, ele trata de membros fantasmas, ou seja, casos de pessoas que tiveram membros amputados e no entanto continuam a senti-los. E não só isso: são capazes de “mover” ou sentir dor nos membros fantasmas. O Dr. Ramachandran desenvolve toda a noção de consciência do corpo e como ela se forma no cérebro. E propõe três experiências muito interessantes, que demonstram que a consciência que temos do próprio corpo não é tão sólida e definitiva como somos tentados a pensar. Vou transcrever aqui apenas a primeira (e menos estranha) das experiências:

(…)As experiências que discutimos até agora têm nos ajudado a entender o que está se passando no cérebro de pacientes com fantasmas e fornecido indicações sobre como poderíamos ajudar a aliviar sua dor. Mas aqui há uma mensagem mais prodfunda: o próprio corpo é um fantasma, que o cérebro construiu temporariamente por pura conveniência. Sei que isto parece espantoso, de forma que vou demonstrar-lhes a maleabilidade da sua imagem corporal e como se pode alterá-la profundamente em apenas alguns segundos. (…)
Para experimentar a primeira ilusão, você vai precisar de duas ajudantes (vamos chamá-las de Júlia e Mina). Sente-se numa cadeira, de olhos vendados, e peça a Júlia que se sente em outra a sua frente, voltada para a mesma direção que você. Faça Mina ficar em pé a seu lado direito e dê-lhe as seguintes instruções:
— Pegue minha mão direita e dirija meu dedo indicador para o nariz de Júlia. Movimente minha mão ritmicamente, de forma que meu indicador alise e bata de leve no nariz dela, numa seqüência aleatória, como numa mensagem em código Morse. Ao mesmo tempo, use sua mão esquerda e toque meu nariz no mesmo ritmo e seqüência. Os afagos e batidas no meu nariz e no de Júlia devem estar em perfeita sincronia.
Depois de 30 ou 40 segundos, se você tiver sorte, desenvolverá a fantástica ilusão de que está tocando seu próprio nariz ou de que seu nariz foi deslocado e estivado cerca de um metro em frente ao seu rosto. Quanto mais aleatótia e imprevisível for a seqüência de toques, mais impressionante será a ilusão. Esta é uma ilusão extraordinária; por que acontece? Sugiro que seu cérebro “observa” que as sensações de afagos e batidas do seu indicador direito estão perfeitamente sincornizadas com os afagos e batidas sentidos em seu nariz. Então ele diz:
— A batidinha no meu nariz é idêntica às sensações no meu dedo indicador; por que as duas seqüências são idênticas? A probabilidade de que isto seja uma coincidência é zero, e portanto a explicação mais provável é que meu dedo deve estar tocando meu próprio nariz. Mas eu também sei que minha mão está a 60 centímetros de distância do meu resto. Assim, conclui-se que meu nariz também deve estar ali, a 60 centímetros de distância.

TENTEM FAZER ISSO EM CASA, POR FAVOR! Dependendo do resultado, vou botando outras experiências aqui.

42 comments

  1. Por acaso eu posso mandar a Júlia sentar em outro lugar? E posso pedir que os afagos da Mina sejam feitos em outra parte do corpo? Será que funciona? E se a Júlia sentar no meu colo? E se a parte acariciada for o meu pinCOF, COF…*caham*…deixa pra lá.

  2. Marco.. Só queria levantar um assunto em questão de um post passado , mas nao pude deixar isso passar..
    Sobre ‘Acreditar em Deus , ou não’..
    Eu não vou dar minha opinião sobre o assunto , em vista que isto é irrelevante..
    Mas discutindo uma argumentação citala lá.. Sobre os drogados..
    Caros ‘crentes de plantão’.. Por favor.. Querem convencer alguem sobre a existencia de deus , por favor , MUDEM SUAS ARGUMENTAÇÕES!.. Eh sempre a mesma coisa…
    O caso dos drogados por exemplo..
    Quando seu cérebro , acredita que vai se curar de alguma coisa psicológica (se alguem negar que dependência eh psicologica , merece empalamento) , essa pessoa se cura.. DUVIDA? Então porque existem os Placebos , e eles são tão usados ?
    Falar que alguem deixou de ser dependente por ter jesus no coração , é a mesma coisa que falar que alguem se curou de uma dor de cabeça com um Complexo B .. Ou com uma pílula de vitamina C… SIMPLES ASSIM!.. Não tem q complicar…
    Eu não tenho religião.. Não gosto do que elas pregam , mas acredito que se as pessoas estão bem lá , se as pessoas estão se fazendo bem lá , tá ótimo… Não precisa sair.. Só não tenta mudar a cabeça de ninguem pra entrar.. Eh idiotice.. Mediocridade.. E alem de tudo.. Eles usam sempre o mesmo argumento..
    Se alguem quiser ter alguma discussão comigo sobre o assunto , meu e-mail eh doido666@hotmail.com .. E nao vem me falar q só pq eu tenho 666 no email eu so o capeta nao.. Já q vcs leem a biblia , lá mesmo diz que este numero só nao pode ser escrito na mão e na testa.. (credo.. o cara q escreveu a biblia viaja..)
    Só puis este numero pq ‘doido’ já tinha..
    E só mais uma frase pra vcs..
    “Mesmo o homem supersticioso tem direitos inalienáveis. Ele tem o direito de defender suas imbecilidades tanto quanto quiser. Mas certamente não tem direito de exigir que elas sejam tratadas como sagradas..” H. L. Mencken
    E pra terminar.. Um sofisma..
    ‘Alienação leva a burrice , ou burrice leva à alienação?’

  3. A sensação é mesmo engraçada. Acabo de fazer isso com duas colegas de trabalho. E as três sentimos, cada uma por vez, claro, a mesma sensação qndo tocando o nariz da pessoa à nossa frente. E o q parece é q vamos ter um treco: sabemos q nossa mão está adiante de nós, q outra pessoa é quem está brincando com nosso nariz, mas ainda assim achamos q somos nós.

  4. Com certeza o Kama Sutra deste médico indiano deve ser muito peculiar em questões de “membros fantasmas” e “tamanhos aparentes”…

  5. Pô, Marco, depois nego tá errado em falar mal do “nível” dos teus leitores. Tu bota uma parada séria no JMC e só aparece uns sujeitos querendo parecer engraçados pra dizer besteiras. Ninguém tem nada a dizer!

  6. Antes de comentar o post, permita-me comentar um comentário daqui:

    Quando seu cérebro , acredita que vai se curar de alguma coisa psicológica (se alguem negar que dependência eh psicologica , merece empalamento) , essa pessoa se cura.. DUVIDA? Então porque existem os Placebos , e eles são tão usados ?

    Primeiro, dependência não é algo “psicológico”, é uma doença. Cada vez mais se descobre alterações anatômicas e funcionais relacionadas com a dependência. E existem várias pesquisas que estão esclarecendo até fatores predisponentes a dependência, sabia? E a coisa não é tão simplista assim, “a pessoa acredita e se cura”. Pensar assim é o começo para caracterizar o dependente químico que não consegue reabilitação como uma pessoa “de baixa auto-estima” ou “sem força de vontade”, e esse tipo de bobagem preconceituosa.
    Segundo, os placebos são tão usados? Onde? Não confundir placebo com efeito placebo. Sim, o efeito placebo existe, e é basicamente um efeito benéfico “inexplicável” de alguma droga. As maiores estimativas de efeito placebo que já tomei conhecimento chegaram a espantosos 30 por cento. Placebos são substâncias que “não fazem nada” – descontado o efeito placebo. São utilizados em pesquisa para formar “grupos controle” e assim tentar diminuir os fenômenos que podem ser causados tanto pela manipulação do ser pesquisado ou pelo próprio efeito placebo. Por exemplo, pegar um grupo de ratinhos e injetar solução salina, enquanto que no outro grupo vc injeta a droga que quer testar. Assim você elimina o viés de todo o procedimento pelo qual o rato passou.
    Oferecer conscientemente um placebo como tratamento pode fazer, no mínimo, com que um médico tenha sua licença cassada.
    Em sequência, o post do comentário, propriamente dito 🙂

  7. Agora, ao post:
    Já ouvi falar desse Indiano, mas nunca li alguma obra dele. Vou atrás disso.
    Estes trabalhos com pacientes amputados são absurdamente interessantes. Uma coisa fantástica é que o cérebro tem um “mapa” das regiões do corpo. Em alguns destes pacientes áreas sensitivas de outras partes do corpo passam a “invadir” a área do mapa que correspondia ao membro perdido. Ou seja, quando você estimula uma parte X do corpo ele jura por deus que você está beliscando a mão dele, que não está lá.
    E algo interessantíssimo é a mistura entre ciência e religião. Posso estar enganado, mas apostaria que este Indiano tem muitas referências budistas, pela maneira que ele coloca o corpo como uma ilusão no seu texto.
    É por essas e por outras que eu sou um apaixonado pela ciência e, principalmente, pelo ser humano.

  8. Pô, primeiro eu preciso encontrar uma moça chamada Júlia e uma moça chamada Mina. Júlia eu até conheço uma ou outra, é fácil encontrar. Mas Mina?
    Será que esse é um termo genérico pra qualquer guria que queira me dar um auxílio? Tipo “Aí, traz a Júlia e a… a… hm… a mina lá”.

  9. Minha mente suja ficou pensando em outras partes do corpo além de nariz e dedo para ficarem se tocando em ritmo sincronizado, com dois homens num quarto e eu…

  10. ISSO VAI TE AJUDAR:
    B O T E C O S D E C U R I T I B A
    >
    >Shiva
    >O Shiva pertence aos mesmos donos da antiga Rave, que hoje é um puteiro de
    >luxo chamado Café Sahara. Quer dizer: lugar de bem nascidos para ver e ser
    >visto. É muito comum você ver por lá o Gustavinho Coca-Cola, o Alex
    >Carrefour, a Nani Costagraves de Albuquerque Figueiredo e a Paty Malucelli.
    >Nem passe por perto nas quintas e domingos. Na Quarta-feira é
    >frequentável.No domingo as crianças se divertem mostrando seu bronzeado
    >adquirido há poucas horas no Parque Barigui. Fica do lado da pracinha do
    >Batel. Pelo estilo do local os preços até que são razoáveis. Na quarta tem
    >buffet de sushi e sashimi. Mas mesmo assim o shiva é uma merda. Se acaso
    >você agarrar uma das patricinhas frequentadoras, não vacile: Ponha atrás!
    >
    >Zezito’s
    >O Zezito’s é um boteco no começo da Rua Bento Vianna. Sempre tá passando um
    >futebolzinho na TV e você fica degustando uma das porções, as
    >especialidades da casa. É normal sair trançando as pernas e perder o
    >celular. Fica no Água Verde. Rua Bento Viana, perto do cemitério.
    >
    >Beck’s
    >Perto do Zezito’s, também é no mesmo estilo. Ao entrar nestes ambientes,
    >temos sempre que lembrar que não é o local para se agarrar mulher; mesmo
    >que isto pareça plausível depois de umas seis ou sete cervas. Esqueça, as
    >mulheres que por lá aportam não estão nem aí pra ninguém. Nunca soube de
    >alguém que tenha tido sucesso por lá. Fica na Brasílio Itiberê, esquina com
    >a Ângelo Sampaio no Água Verde
    >
    >Vox Café
    >Próximo à perfeição. Alta mulherada. Boa comida e bebida. Moçadinha
    >culturalmente descolada. Arquitetas, Fisioterapeutas, Bioquímicas e
    >Nutricionistas sempre presentes. Uma vez por mês tem flash back anos 70.
    >Sábado o bicho pega mais forte com um dance que rola. Nestas datas e,
    >somente nestas datas você está autorizado a agarrar mulher lá dentro. Caso
    >você pegue mulher no meio de semana, salte de banda pois vai virar namoro.
    >Só dá pra imaginar o movimento pelos carros fora. Caso tenha muitos Corsas,
    >Pálios e Kas estacionados lá fora, pode entrar que alguma coisa você leva
    >pra casa.
    >
    >Original
    >Fãs do Jazz, uni-vos ! Tem aquele pessoalzinho da alta que afunda qualquer
    >lugar, mas como eu não vou lá mesmo, pode afundar. O forte é quando tem
    >shows de blues.
    >
    >Crossroads
    >Na iguaçu, após o tenebroso Zimbabue. Uma imitação do John Bull, mas é bom.
    >Bandas boas e pouca mulher.
    >
    >Asgard
    >Bar temático dos Vikings, portanto não vá lá curar dor de cotovelo. Tem um
    >garçon negão que se veste de Viking e tem um chapéu de boi que vai te
    >trazer más lembranças. Rola um karaokê no meio da semana e a decoração é
    >legal.
    >
    >John Bull
    >Sempre tem uma banda boa tocando. Escurão, com posters do Santana, Stones,
    >Jimmy Hendrix e Led Zeppelin. Bom pra beber e ouvir. É caro. Fica na Mateus
    >Leme, bem depois do Shopping Mueller.
    >
    >Blue Bell
    >O dono cursava Engenharia Cartográfica, mas daí casou com uma gostosa e
    >virou dono de bar. Leve aquela nova mina com quem você está saindo. Quase
    >ninguém conhece o bar e você vai passar por cult-descolado. “Ai, Rafa! Ele
    >me levou num lugar super assim, uma coisa bem dele sabe!!!”. Fica na
    >bifurcação inversa da Batel (entendeu?).
    >
    >Coqueiro
    >O coqueiro fica logo depois do Sombreiro, no finalzinho da Sete de
    >Setembro. Era um lugar da galerinha surf depois que o La Cruz fechou. Não é
    >grande coisa. Nem perca tempo.
    >
    >Sombreiro
    >Boteco básico demais. Bom para trocar uma idéia com os amigos. Fica na
    >Sete, quase no final. Se você passar não tem problema, continue e procure
    >outro bar.
    >
    >Bar da Brahma
    >Bar de respeito. Executivas no happy hour. Ótimo chopp, mas tem muita puta
    >por lá também.
    >
    >Plattea
    >É, o Plattea é legal, tem música boa, mas o atendimento é uma merda. Fica
    >no Batel, do lado da antiga Kony’s. E ponto.
    >
    >Botequim
    >Disseram que agora tem muita mulher da vida lá (foi isso que fez a Lupulus
    >fechar). Um amigo meu foi barrado porque estava de tênis. Quem vai,
    >geralmente volta com história pra contar, mas tem gente que acha melhor
    >sair de tênis mesmo. Fica na Vicente Machado. Perto do Freguesia.
    >
    >Freguesia
    >Imitação do botequim. Era lá que eu e meus colegas de cursinho comíamos uma
    >esfiha barata e tomávamos cerveja na hora do intervalo.
    >
    >Cantina do Português
    >Na Av. Água Verde. Imitação do botequim e do freguesia. Na sexta vai muita
    >mulher bonita. Sempre cheio no verão porque tem umas mesas fora. Isto
    >mesmo, alguém teve a coragem de fazer mesas fora em Curitiba. Deve ter
    >comprado a Ponte Rio-Niterói e a Torre Eiffel também.
    >
    >Alemão
    >Nossa, o quê falar do Velho Alemão? Meus tios iam, o mundo passa pelo
    >alemão! É certamente o principal bar de Curitiba. Indo lá, tome uns
    >submarinos. Tem umas mesas grandes de madeira e umas árvores que sempre
    >deixam cair folhas no teu chopp. A melhor batata do mundo. Fica no meio do
    >Largo da Ordem. Se der, fique até o final pra beijar o cadeado.
    >
    >Jokers
    >Do dono do antigo Circus. O lugar é cool e o chopp Guiness custa R$ 16 o
    >copo. Tem dias que fica parecendo chá de panela de tanta mulher.
    >Ultimamente anda meio fraco porque os caras começaram a meter a faca. Fica
    >perto do Largo da Ordem, na Rua San Francisco.
    >
    >Don Max
    >O Dom Max é o legal. Boa comida, um pessoal meio de teatro, o espaço é
    >ridículo e tem uma garçonete que vai ficando cada vez mais gata de acordo
    >com a cerva. Não lembro a rua, mas vá pela Getúlio Vargas, passe o Clube
    >Curitibano, e depois que passar a Bento Vianna (posto AMPM) dobre a
    >primeira à direita. Não você não errou, é ali mesmo. Tava esperando o quê?
    >
    >Churrasquito
    >Teenagers de todas as partes da cidade se achicletam no lugar, muito
    >aparelho nos dentes e muita encheção de saco. Aliás, nem vá lá. Aliás, não
    >vou dizer nem onde fica.
    >
    >Tragos
    >O Tragos é pra tomar cerva de tênis, camiseta e sem pensar em nada, porque
    >ali, de pé, no Largo da Ordem você não pode ter grandes expectativas mesmo.
    >O movimento do boteco vem e vai, mas ele tá sempre aberto. Fica no Largo da
    >Ordem, bem na frente daquele cavalo que vomita água.
    >
    >Café Curaçau
    >Tem todos os tipos lá dentro. Se você quiser fazer um desmanche lá dentro,
    >rola. A pista de dança lá embaixo é muito estranha, parece o purgatório.
    >Toca umas músicas que você nunca sonhou em dançar, como Tempo Perdido, do
    >Legião. Se tem alguém que você não vê faz tempo, vá lá que você acha. Toda
    >a Curitiba freqüenta o Café Curaçao, que fica perto da pista de skate do
    >Gaúcho, perto do cemitério municipal e pros lados do Shopping Mueller. Eu
    >tinha parado de ir lá porque a vaca sempre ia, mas agora voltei a
    >frequentar.
    >
    >Usina
    >Dava um lugar legal prum bar. O Usina tem como maior atrativo o fato de ter
    >um dos piores atendimentos de toda a cidade. Meu amigo, até Jesus mandava o
    >garçom à merda depois de passar dez minutos gritando por uma simples cerva
    >no balcão. De posse da gelada, o bar é muito interessante. E tem a
    >mulherada da PUC, dá tranquilo pra descolar um sexo.
    >
    >Jockey Lounge
    >Não fui, e tenho raiva de quem vai, lugar de play e pattys. Mas para quem
    >curte tunchi tunchi é uma boa pois as músicas sempre estão atualizadas. O
    >lugar é tipo creche, só vai teenager. O dono é playboy, tomara que esteja
    >levando prejuízo. Pau no cu dele e de quem tá frequentando.
    >
    >Taco
    >A Marguerita do Taco é um tiro na nuca. Experimente tomar três e soletrar
    >Ambulância. Tem aquela alhaçada com tequila. Já deu no saco essse lance de
    >mexican-bar. A vantagem ainda é que no Taco tem mais mulher…
    >
    >Ponto Final
    >Muita mulher feia e fácil. Lá você não perde viagem não! Se estiver numa
    >noite meio azarada, corra pra lá que dá pra dar uma emborrachada. Nunca
    >lembro o nome da rua, mas fica perto do Alto São Francisco.
    >
    >Churrasquinho de Gato
    >Legal para happy hour. Fica na Avenida Água Verde esquina com a Chile.
    >Cheio de puta também. E foda que ali naquela região é um dos locais onde
    >mais se rouba carro em Curitiba. Tinha uns anões que eram um saco e sem
    >querer um dia eu derrubei um porque saiu de repente de trás de uma mesa!
    >Eles mandavam os torpedos pra galera. O pessoal que freqüenta anda meio
    >pé-sujo.
    >
    >Tartaruga
    >Clássico. Agora morreu o Polaco churrasqueiro, mas quando ele era vivo,
    >dava quinze pras onze ele chegava muito educadamente na sua mesa e
    >perguntava: ”Vão comer mais alguma coisa? Diz logo que eu tô indo
    >embora!” Depois disso só se você roubasse a carne. Cerva sempre gelada,
    >rango baratíssimo mas com acompanhamentos caros. Fica na Atílio Bório,
    >perto do Ambiental. Vá em bando, vale. Lá você também encontra qualquer
    >conhecido seu.
    >
    >Bagdá Café
    >Certamente é um entre os trocentos Bagdás Cafés espalhados pelo Brasil
    >afora. Um dia da semana tem dança do ventre com umas dançarinas que valem.
    >É bem animado neste dia e o pessoal fica fumando aquele Narguilê. Pode até
    >pedir com haxixe, se vem eu não sei, mas que no dia seguinte dá a
    >impressão, isso dá. Fica entre as Mercês e o Alto São Francisco, perto das
    >torres gêmeas. Caro, mas válido.
    >
    >Swingers
    >Cuidado com a conta. Quando você vê, está pagando a sua conta de 10 whiskys
    >com energético mais a conta de uma tilanga que você acabou de conhecer e da
    >amiga dela também. A probabilidade de engatar um motel é alta, só perde pro
    >Café Curaçao. O mulheril vai lá pra se perder mesmo. Aliás, dizem que lá
    >também anda indo muita puta e as patrícias não estão gostando da
    >concorrência.
    >
    >Bar Alto da XV
    >Como não citá-lo? Nos idos de 70 era mercearia e eu já freqüentava, ia lá
    >comprar farinha pra minha mãe fazer pão. Quando passou pra mão do Fábio eu
    >continuava indo comprar farinha, mas não de pão. Hoje está sob a gerência
    >do Lau, o cara de pau. Ele colocou uma placa, logo abaixo da clássica
    >”fiado só amanhã” , que diz: ”Favor não proferir palavras de baixo calão
    >neste recinto!”. Pode? E ele ainda proibiu de jogar general. Mas o bar
    >continua o mesmo, bem freqüentado por Engenheiros e Professores que curtem
    >uma cachaça com Rolmópis e Ovo de codorna. Esquina da Almirante Tamandaré
    >com Reinaldino Schafenberg de Quadros. Você chega lá e o Lau pede pra você
    >tomar conta enquanto ele vai no mercado comprar um troço que tá faltando. É
    >um sarro ficar no balcão vendo os carros entrarem na contra-mão na
    >Almirante.
    >
    >Cristal
    >The best for last. Cara, eu sempre fui nesse lugar. Quando eu era moleque
    >era Club 700, depois virou Hallifax, bingo, etc e agora é um ferro-velho.
    >Isso mesmo, quem curte Honoré de Balzác ou já foi Matusalém na outra
    >encarnação encontra lá o seu lugar. Muita, mas muita mesmo, mulé. Claro que
    >lá não é a sucursal da Ford Models, meu camarada. A idade das quatiara
    >varia de 17 a 57 anos e quase todas deveriam ser obrigadas
    >constitucionalmente a se consultar com o Pitangy. Não lembro quem apelidou
    >o lugar de Holocausto. Ponha uma camiseta apertada e se contorça na pista
    >que você ganha um tubo de vodka e um café da manhã na casa dela…
    >

  11. Ahh. antes q eu me esqueça…esse texto esta bemmm desatualizado…mas tem bastante lugar bom…se for no alemão naum esqueça de ficar com a canequinha do Scharzwalder.

  12. Uma vez eu vi um documentário sobre um cara que tinha amputado uma mão e ainda sentia ela, como se estivesse com a mão fechada e as unhas, que cresciam, estivessem se enterrando na carne… aí o tratamento (?) consistiu basicamente em construir uma caixa com dois compartimentos. A divisão interna possuia um espelho em um dos lados. Aí ele colocava a mão QUE EXISTIA no compartimento que dava para o lado da divisão que tinha o espelho e a mão que NÃO EXISTIA no outro compartimento. Então, olhando no espelho, ele abria a mão que existia e tinha a sensação de que tinha aberto a outra também, porque via pelo espelho. Bizarro, não?
    Isso sem falar nos gatos. Os gatos se arrepiam e saem correndo se você passa o local onde estaria um membro que foi amputado sobre eles.
    Brrr!

  13. Comprovado, testei com 5 pessoas (inclusive eu mesmo) e todas sentiram como se estivessem tocando seu próprio nariz, como se ele estivesse projetado para a frente.
    O legal é que na primeira pessoa eu não disse o que ia acontecer, quando perguntei o que ela achava que tinha mudado disse: “Nossa, parece que meu nariz está gigante”

  14. Rafael..
    Concordo em parte com suas palavras..
    Só gostaria de comentar algumas coisas..
    Meu exemplo do ‘Placebo’ , eh no caso de por exemplo , vc tem alguem com dor de cabeça.. E dá um Complexo B , e fala que é pra dor de cabeça….
    A dor de cabeça , se não for por desidratação , ou algo do tipo , some..
    E sobre a dependência , quando ela é psicológica (sim.. eu concordo que existe dependencia fisica) ela pode ir embora com um trabalho psicologico com a pessoa.. Se ela acreditar que água vai curar ela , assim vai acontecer..
    O que eu puis em questão , é o fato de alguns falarem que foi jesus que curou e pronto.. Essa é a minha discordância..
    E sobre o que eu acho , Jesus era apenas um cara com um poder de comunicação e manipulação muito forte , e as pessoas acreditavam nele.. Tá ai um motivo dele ‘curar’ as pessoas… As pessoas acreditavam q ele tinha poder , e se curavam..
    Não sou ateu , mas discordo com muitas coisas que religiosos dizem..
    Digamos que eu sou apenas um ‘atoa’..

  15. Este post devia ter um limite máximo para trocadilhos com “membros”, “tocar repetidamente”, e “não conheço mina ou júlia”.

    Doido, o que eu escrevi foram as definições de o que é placebo e efeito placebo. Você pode discordar do que eu disse, mas antes leia sobre o assunto. O que você fez foi praticamente como se eu dissesse que a principal causa de vaginose bacteriana é o Gardnerella vaginalis e você discordasse por discordar.

  16. “Infelizmente sou uma pessoa solitára e não tenho duas ajudantes chamadas Mina e Julia…”
    “Pô, primeiro eu preciso encontrar uma moça chamada Júlia e uma moça chamada Mina.”
    “eu queria tentar, mas não conheço mulheres chamadas Júlia ou Mina =(“

    Que beleza, todo mundo fez a MESMA PIADA sobre o post.

  17. Oliver Sacks, acho que é esse o nome de um gajo que é especialista em doenças neurológicas e o caraças.
    Inclusive, ele é o autor do livro que deu origem ao filme “Despertares” (não sei qual a tradução aí), que quem não viu deveria ver.
    Bem, isto para dizer que ele tem um outro livro interessante que se chama “O homem que confundiu a mulher com um chapéu”. Onde são discutidas doenças relacionadas com lesões no cérebro. O caso que o título refere, é a de um homem que vai à consulta acompanhado pela esposa e, ao levantar-se faz menção de pegar na mulher e colocá-la na cabeça, confundido-a com o chapéu. Curioso, né?! Mas não inédito.
    Inclusive, há um episódio da Ally MacBeal, onde aparece um cliente acusado de ter morto a mulher, com um pontapé na cabeça.
    Segundo o próprio, estávam na praia e ele confundiu a cabeça da mulher com uma bola, e por isso chutou-a. Matando-a. Hehehehehe.
    Felizmente foi absolvido.

  18. Oliver Sacks tá na fila. Vou ler esse do chapéu logo logo. O indiano cita direto.
    Isso aí se deve a uma lesão nas vias que ligam o córtex visual ao nervo ótico de um lado e ao sistema límbico do outro. Há duas vias principais: a de “o quê” e a de “como”. Se a via de “o quê” é danificada, o cara continua enxergando, sabe a distância que as coisas estão, seu formato, textura e cor, mas não consegue dizer o que são. Então ele vê uma caneta e não sabe se é pra comer ou enfiar no cu. Fascinante.

  19. Erh…
    Eu sei que estou atrasada no assunto, mas ontem q notei o seguinte:
    Eu uso óculos desde meus 4 anos, estou com 18. O que isso tem a ver? Bem, quando eu tiro essa joça para durmir, ou para qqr outra coisa (isso se nao tomar banho ou durmir com ele mesmo, o q nao é tão dificil assim, pois nem lembro q tenho esse acessorio no rosto), a sensação que tenho, é que ele ainda está no meu rosto.
    Apesar de eu esquecer que eu uso óculos, quando estou sem, é como se ele me encomodasse o tempo todo.
    Qualquer hora nao saberei mais dizer se estou enchergando bem ou não, pela ilusão de achar que estou com o bendito óculos no rosto.
    (…eu confesso: isso já aconteceu!)

  20. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu…e não o que havia dito antes…eu sou o homem que confundiu “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”…podre isso né…

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