Poema

Não, eu não escrevo poesia. Não levo jeito, me falta talento, sensibilidade, sei lá. Mas escrevi um poema para o Tom Jobim quando ele morreu. Nunca que eu o publicaria, mas hoje uma menina me falou que achou legal, então aí vai:
Silêncio
Silêncio.
Cesse o cantar dos pássaros,
Silencie o murmúrio das águas,
Que os bêbados não cantem na madrugada.
Silencie o silvar do vento,
Seja abafada a voz das crianças,
Rasguem-se todas as partituras,
E que o eco se cale
Constrangido pela ausência de som.

Desapareceu o Tom Maior
E a música já não faz sentido.

Riam, riam.

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